Acelera Brasil e Se Liga têm formação em Porto Alegre
Assessores-referência para os programas de Correção de Fluxo Acelera Brasil e Se Liga nas Coordenadorias Regionais de Educação (CREs) e os supervisores dos programas estão em Porto Alegre nestas quinta e sexta-feiras (11 e12) para formação com técnicos do Instituto Ayrton Senna e da Assessoria para o Ensino Fundamental do Departamento Pedagógico da Secretaria de Estado da Educação (Seduc). Os dois programas têm como objetivo diminuir a defasagem série-idade de alunos com no máximo 14 anos e foram implementados na rede estadual em parceria da Seduc com o Instituto Ayrton Senna de São Paulo.O encontro pretende gerenciar e analisar resultados finais de 2010 e parciais do processo de aprendizagem em curso no ano de 2011, além de fortalecer a atuação dos coordenadores e supervisores dos programas.
Nesta quinta-feira, estão em debate o gerenciamento de dados, análise da primeira avaliação dos programas, plano de metas, trabalho de gestão e formação continuada de educadores. Na sexta-feira, os participantes discutirão temas como ateliês de leitura, oficina de matemática, indisciplina e temas transversais.
Acelera Brasil
O Acelera Brasil é um programa de correção de fluxo do Ensino Fundamental, aplicado na rede estadual em 72 escolas, englobando cerca de 1,5 mil alunos alfabetizados, mas que apresentam defasagem de série-idade. Alunos do 2º ao 5º anos podem ser atendidos, formando turmas multisseriadas. Esses estudantes podem ter no máximo 14 anos e devem ter no mínimo dois anos de defasagem idade-série. A intenção do Acelera é contribuir para que o aluno, em um ano, alcance o nível de conhecimento esperado para a primeira fase do Ensino Fundamental, de maneira que possa avançar em sua escolaridade. Os alunos alfabetizados, mas que repetiram de ano, são agrupados em salas de até 25 crianças e acompanhados por um professor da rede capacitado para aplicar a metodologia do Programa.
Se Liga
Também destinado a corrigir o fluxo escolar do Ensino Fundamental, o Se Liga busca o combate ao analfabetismo nas primeiras séries. A metodologia, na rede estadual, é aplicada em 18 escolas, com mais de 350 alunos dos 3º, 4º e 5º anos que ainda não foram alfabetizados, também com idade máxima de 14 anos. Em salas de, no máximo, 25 alunos, um professor aplica a metodologia do Programa que, além da ênfase dada à leitura, oferece às crianças materiais específicos que facilitam e qualificam o aprendizado.
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