Após deixar assembleia, PMs reúnem-se em ginásio para decidir futuro da greve
Policiais disseram que o fato do líder da revolta ter se entregado não significa uma derrota pro movimento
Os policiais militares que desocuparam a Assembleia Legislativa da Bahia nesta manhã juntaram-se em outro QG em Salvador. Eles estão reunidos em um ginásio pertencente ao sindicato dos bancários, localizado na Ladeira dos Aflitos, no bairro Campo Grande.
O grupo decide se suspense ou não a greve. Não é permitida a entrada da imprensa no local. Pelos cânticos de "Ô, ô, ô, o carnaval acabou", o ânimo é de que a paralisação prossegue.
Os PMs disseram que o fato do líder Marco Prisco, ex-policial, ter se entregado não significa uma derrota pro movimento. Eles querem a revogação das ordens de prisão contra os manifestantes. Ainda há outros sete mandados a serem cumpridos.
O grupo espera juntar, até o final do dia, 3 mil manifestantes no ginásio.
Confira na linha do tempo, o histórico da greve dos PMs baianos:
31 de janeiro
Foto: Margarida Neide/AE
Após assembleia de uma das nove associações que representam a categoria, PMs entram em greve por tempo indeterminado na Bahia. O governo não reconhece o movimento.
1º de fevereiro
Foto: RAUL SPINASSÉ/AE
Por meio de liminar, a Justiça decreta a ilegalidade da greve de policiais militares. Começam a chegar a Salvador contingentes da Força Nacional de Segurança e do Exército para atuar no policiamento. Policiais em greve entram em confronto com militares em exercício.
2 de fevereiro
Foto: CLAUDIONOR JUNIOR/AE
Salvador registra alta do número de assassinatos e de ataques ao comércio. Shows são cancelados e lojas fecham com a onda de violência.
3 de fevereiro
Foto: ARESTIDES BAPTISTA/AE
Pelo menos cinco lojas de eletrodomésticos foram saqueadas em bairros centrais de Salvador. Segundo testemunhas, grupos grandes de mais de 30 pessoas, a maioria encapuzada e algumas armadas, promoveram o arrombamento e o furto de mercadorias dos estabelecimentos que estavam fechados na hora dos ataques.
4 de fevereiro
Foto: Lúcio Távora/AE
O governador da Bahia, Jaques Wagner, diz que os PMs em greve promovem um "banho de sangue" para amedrontar a população baiana. Manifestantes continuam com onda de saques e incendeiam lojas.
5 de fevereiro
Foto: Adenilson Nunes/SECOM
Um dos 12 policiais grevistas que tiveram a prisão decretada pela Justiça é detido. O PM é suspeito de formação de quadrilha e roubo de um carro da corporação. O Exército usa blindados Urutu para patrulhar as ruas de Salvador.
6 de fevereiro
Foto: Lúcio Távora/AP
Invadida por grevistas, a Assembleia Legislativa da Bahia é cercada por tropas do Exército. A luz é cortada no local, e manifestantes e militares entram em confronto.
7 de fevereiro
Foto: Arquidiocese de Salvador/Divulgação
Reunião entre policiais e governo termina sem acordo. Polícia Federal prende segundo líder da greve da PM na Bahia.
8 de fevereiro
Foto: Felipe Dana, AP
Enquanto o governador Jaques Wagner e empresários se comprometem, respectivamente, em aumentar a negociação para o fim da greve e em garantir a realização do Carnaval, conversas gravadas entre chefes de PMs causaram polêmica. Os áudios mostravam que seriam realizadas ações de vandalismo em Salvador.
O grupo decide se suspense ou não a greve. Não é permitida a entrada da imprensa no local. Pelos cânticos de "Ô, ô, ô, o carnaval acabou", o ânimo é de que a paralisação prossegue.
Os PMs disseram que o fato do líder Marco Prisco, ex-policial, ter se entregado não significa uma derrota pro movimento. Eles querem a revogação das ordens de prisão contra os manifestantes. Ainda há outros sete mandados a serem cumpridos.
O grupo espera juntar, até o final do dia, 3 mil manifestantes no ginásio.
Confira na linha do tempo, o histórico da greve dos PMs baianos:
31 de janeiro
Foto: Margarida Neide/AE
Após assembleia de uma das nove associações que representam a categoria, PMs entram em greve por tempo indeterminado na Bahia. O governo não reconhece o movimento.
1º de fevereiro
Foto: RAUL SPINASSÉ/AE
Por meio de liminar, a Justiça decreta a ilegalidade da greve de policiais militares. Começam a chegar a Salvador contingentes da Força Nacional de Segurança e do Exército para atuar no policiamento. Policiais em greve entram em confronto com militares em exercício.
2 de fevereiro
Foto: CLAUDIONOR JUNIOR/AE
Salvador registra alta do número de assassinatos e de ataques ao comércio. Shows são cancelados e lojas fecham com a onda de violência.
3 de fevereiro
Foto: ARESTIDES BAPTISTA/AE
Pelo menos cinco lojas de eletrodomésticos foram saqueadas em bairros centrais de Salvador. Segundo testemunhas, grupos grandes de mais de 30 pessoas, a maioria encapuzada e algumas armadas, promoveram o arrombamento e o furto de mercadorias dos estabelecimentos que estavam fechados na hora dos ataques.
4 de fevereiro
Foto: Lúcio Távora/AE
O governador da Bahia, Jaques Wagner, diz que os PMs em greve promovem um "banho de sangue" para amedrontar a população baiana. Manifestantes continuam com onda de saques e incendeiam lojas.
5 de fevereiro
Foto: Adenilson Nunes/SECOM
Um dos 12 policiais grevistas que tiveram a prisão decretada pela Justiça é detido. O PM é suspeito de formação de quadrilha e roubo de um carro da corporação. O Exército usa blindados Urutu para patrulhar as ruas de Salvador.
6 de fevereiro
Foto: Lúcio Távora/AP
Invadida por grevistas, a Assembleia Legislativa da Bahia é cercada por tropas do Exército. A luz é cortada no local, e manifestantes e militares entram em confronto.
7 de fevereiro
Foto: Arquidiocese de Salvador/Divulgação
Reunião entre policiais e governo termina sem acordo. Polícia Federal prende segundo líder da greve da PM na Bahia.
8 de fevereiro
Foto: Felipe Dana, AP
Enquanto o governador Jaques Wagner e empresários se comprometem, respectivamente, em aumentar a negociação para o fim da greve e em garantir a realização do Carnaval, conversas gravadas entre chefes de PMs causaram polêmica. Os áudios mostravam que seriam realizadas ações de vandalismo em Salvador.
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