sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Corpo de ex-dona da Daslu é enterrado

 na Zona Sul de SP

Eliana Tranchesi morreu na madrugada desta sexta (24) na capital paulista.
Câncer e pneumonia são causas da morte de empresária.


Eliana Tranchesi foi enterrada na tarde desta sexta (Foto: Marcelo Mora/G1)Eliana Tranchesi foi enterrada na tarde desta sexta
O corpo da empresária Eliana Tranchesi, ex-dona da butique de luxo Daslu,foi enterrado pouco antes das 16h desta sexta-feira (24) no Cemitério do Morumby, na Zona Sul de São Paulo. Cerca de 300 pessoas, segundo a segurança do cemitério, participaram da celebração.
O velório aconteceu no Hospital Albert Einstein, também na Zona Sul, até as 12h. Às 15h, ocorreu uma missa no cemitério, que deixou a capela lotada.
A consultora de moda Constanza Pascolato, que esteve no cemitério, definiu Eliana como uma mulher "corajosa". "A maior importância dela foi ter inventado o varejo de luxo personalizado no país", disse. "Ela identificou o gosto da mulher brasileira na hora certa."
Marcaram presença na cerimônia Sofia Alckmin, filha do governador Geraldo Alckmin, que trabalhou na Daslu, o empresário João Paulo Diniz, o publicitário Nizan Guanaes e o estilista Ricardo Almeida, entre outros.
Eliana, de 56 anos, morreu em decorrência de um câncer pulmonar, complicado por pneumonia. Ela lutava contra o tumor desde 2006.
Lojas
As duas lojas da Daslu - uma em São Paulo e outra no Rio de Janeiro - não abriram nesta sexta-feira em razão da morte da empresária.
Eliana comandava a empresa fundada há mais de 50 anos anos por sua mãe, Lucia Piva. Em março de 2009, ela foi condenada a 94 anos e meio de prisão por crimes como descaminho, formação de quadrilha e falsidade ideológica, como resultado da operação Narciso, da Polícia Federal (PF). Ela chegou a ficar presa logo após o julgamento, mas foi solta por meio de um habeas corpus.
Quando Tranchesi estava presa, sua defesa apresentou um relatório médico informando sobre o tratamento contra o câncer que ela fazia, alegando que a empresária não devia permanecer em uma prisão comum, sendo recomendada a prisão domiciliar.
O processo que condenou pelos crimes de descaminho, formação de quadrilha e falsidade ideológica será arquivado.
Cerca de 300 pessoas foram ao enterro (Foto: Marcelo Mora/G1)Cerca de 300 pessoas foram ao enterro

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