Governo federal tem contingente de prontidão para ajudar na onda de greves de PMs
Os planos incluem efetivos de mais de 20 mil homens das Forças Armadas, Polícia Federal e Força Nacional de Segurança Pública
O governo federal tem planos de contingência, com mais de 20 mil homens de prontidão, para mandar ajuda a qualquer Estado que recorra à União para garantir a lei e a ordem pública devido à onda de greves de policiais militares que ameaça se expandir pelo país.
Os planos incluem efetivos das Forças Armadas, Polícia Federal e Força Nacional de Segurança Pública.
— Se necessário, temos condições de mandar tropas não só ao Rio — informou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
Os serviços de inteligência do governo monitoram há meses a movimentação dos policiais em todos os Estados e detectaram que, além da Bahia e Rio, havia mobilização forte em outros 10. Em seis, o quadro é mais preocupante: Espírito Santo, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Alagoas e Goiás.
Nos outros quatro, o risco de motim é menor, mas não totalmente descartado: Mato Grosso, Roraima, Tocantins e Distrito Federal. Em todos esses Estados, haverá assembleias de associações de cabos e praças ou reuniões de articulação ao longo da próxima semana, antes do Carnaval.
No Rio de Janeiro, a anunciada greve de todos os policiais civis, militares e bombeiros do Rio até pode existir, mas não tem visibilidade. Uma onda de prisões de grevistas, desencadeada pelo governo fluminense, fez encolher a mobilização.
Ao desembarcar em território carioca, no início da tarde de ontem, a reportagem de ZH percorreu a mais badalada orla do Brasil, na Zona Sul. O policiamento estava normal.
A cada duas quadras, no máximo três, era possível ver uma viatura da PM estacionada, com ocupantes olhando a praia de binóculo. Outros circulavam a pé ou de bicicleta. A grande preocupação do governo, a de que a greve espantasse turistas, pode não se confirmar — pelo menos, até a tarde de ontem, não surtiu esse efeito.
A faixa à beira-mar entre Botafogo e Copacabana, estava totalmente ocupada por banhistas ontem. Os bares permaneciam cheios. Nada que lembrasse Salvador nos dias de greve.
Os planos incluem efetivos das Forças Armadas, Polícia Federal e Força Nacional de Segurança Pública.
— Se necessário, temos condições de mandar tropas não só ao Rio — informou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
Os serviços de inteligência do governo monitoram há meses a movimentação dos policiais em todos os Estados e detectaram que, além da Bahia e Rio, havia mobilização forte em outros 10. Em seis, o quadro é mais preocupante: Espírito Santo, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Alagoas e Goiás.
Nos outros quatro, o risco de motim é menor, mas não totalmente descartado: Mato Grosso, Roraima, Tocantins e Distrito Federal. Em todos esses Estados, haverá assembleias de associações de cabos e praças ou reuniões de articulação ao longo da próxima semana, antes do Carnaval.
No Rio de Janeiro, a anunciada greve de todos os policiais civis, militares e bombeiros do Rio até pode existir, mas não tem visibilidade. Uma onda de prisões de grevistas, desencadeada pelo governo fluminense, fez encolher a mobilização.
Ao desembarcar em território carioca, no início da tarde de ontem, a reportagem de ZH percorreu a mais badalada orla do Brasil, na Zona Sul. O policiamento estava normal.
A cada duas quadras, no máximo três, era possível ver uma viatura da PM estacionada, com ocupantes olhando a praia de binóculo. Outros circulavam a pé ou de bicicleta. A grande preocupação do governo, a de que a greve espantasse turistas, pode não se confirmar — pelo menos, até a tarde de ontem, não surtiu esse efeito.
A faixa à beira-mar entre Botafogo e Copacabana, estava totalmente ocupada por banhistas ontem. Os bares permaneciam cheios. Nada que lembrasse Salvador nos dias de greve.
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