RJ: grevistas ficarão aquartelados
Policiais e bombeiros dizem que só atuarão em casos extremos e pedem à população que não saiam de casa
Bombeiros e policiais se unem em movimento grevista no Rio de JaneiroVanderlei Almeida/ AFP
A população do Rio de Janeiro deverá ficar em casa e o comércio deve se manter fechado, às vésperas do carnaval. É a recomendação de policiais e bombeiros, que decretaram greve na noite de ontem. Segundo os grevistas, a partir desta sexta-feira, as forças de segurança do Estado não estarão presentes na rua.
"Não haverá polícia civil, militar nas ruas, estaremos todos aquartelados, e apenas sairemos para eventos que envolverem risco de morte", disse o bombeiro Laercio Soares, presente à assembleia que definiu a paralisação.
"População: estamos com vocês. Fiquem tranquilos. Apenas pedimos que não saiam às ruas, não levem seus filhos ao colégio, e o comércio não deve abrir neste momento. É muito importante resguardar a vida", afirmou por sua vez o policial militar Thiago Rodrigues dos Reis.
Greve
A Polícia Civil e Militar do Estado do Rio, assim como os bombeiros, decidiram entrar em greve na madrugada desta sexta-feira, insatisfeitos com o aumento salarial progressivo de 39% aprovado horas antes pela Assembleia Legislativa do Rio.
Após uma assembleia de cinco horas realizada na praça Cinelândia, no centro do Rio, a greve foi aprovada em uma votação entre os cerca de 2.000 oficiais presentes.
Os agentes de segurança também protestam contra a prisão na quinta-feira de um líder sindical dos bombeiros, Benevenuto Daciolo, acusado de querer ampliar a greve a outros Estados e ameaçar o Carnaval.
Protestos
O secretário de Defesa Civil estadual e comandante do Corpo de Bombeiros do Rio, coronel Sérgio Simões, disse nesta quinta-feira mais cedo que se a greve fosse decretada, 14 mil homens do exército garantirão a segurança do estado, enquanto 300 homens da Força Nacional ajudarão os bombeiros. Cerca de 3.500 soldados já estão no controle da segurança na Bahia.
"Liberdade para Daciolo; prendam (o governador do Rio, Sérgio) Cabral", pediam dezenas de folhetos sindicais distribuídos na praça Cinelândia, em meio ao ruído de apitos e cornetas.
Um alto-falante difundia uma mensagem gravada: "população, bombeiros e policiais militares pedem socorro. Alerta à população carioca. Em caso de greve, que a população evite transitar nas ruas da cidade".
Bahia
O protesto soma-se à iniciativa há nove dias da Polícia Militar da Bahia, que provocou uma onda de violência com um saldo de mais de 120 mortos, mais que o dobro da média habitual, sobretudo na capital, Salvador.
Mais de 200 policiais em greve desocuparam nesta quinta-feira a sede da Assembleia Legislativa da Bahia, onde estavam amotinados havia nove dias, e seu líder, Marco Prisco, foi preso. No entanto, os policiais decidiram nesta quinta-feira à noite manter a greve.
A presidente Dilma Rousseff criticou duramente a greve na Bahia e rejeitou uma anistia para aqueles que cometeram atos "contra as pessoas e a ordem pública".
"Não haverá polícia civil, militar nas ruas, estaremos todos aquartelados, e apenas sairemos para eventos que envolverem risco de morte", disse o bombeiro Laercio Soares, presente à assembleia que definiu a paralisação.
"População: estamos com vocês. Fiquem tranquilos. Apenas pedimos que não saiam às ruas, não levem seus filhos ao colégio, e o comércio não deve abrir neste momento. É muito importante resguardar a vida", afirmou por sua vez o policial militar Thiago Rodrigues dos Reis.
Greve
A Polícia Civil e Militar do Estado do Rio, assim como os bombeiros, decidiram entrar em greve na madrugada desta sexta-feira, insatisfeitos com o aumento salarial progressivo de 39% aprovado horas antes pela Assembleia Legislativa do Rio.
Após uma assembleia de cinco horas realizada na praça Cinelândia, no centro do Rio, a greve foi aprovada em uma votação entre os cerca de 2.000 oficiais presentes.
Os agentes de segurança também protestam contra a prisão na quinta-feira de um líder sindical dos bombeiros, Benevenuto Daciolo, acusado de querer ampliar a greve a outros Estados e ameaçar o Carnaval.
Protestos
O secretário de Defesa Civil estadual e comandante do Corpo de Bombeiros do Rio, coronel Sérgio Simões, disse nesta quinta-feira mais cedo que se a greve fosse decretada, 14 mil homens do exército garantirão a segurança do estado, enquanto 300 homens da Força Nacional ajudarão os bombeiros. Cerca de 3.500 soldados já estão no controle da segurança na Bahia.
"Liberdade para Daciolo; prendam (o governador do Rio, Sérgio) Cabral", pediam dezenas de folhetos sindicais distribuídos na praça Cinelândia, em meio ao ruído de apitos e cornetas.
Um alto-falante difundia uma mensagem gravada: "população, bombeiros e policiais militares pedem socorro. Alerta à população carioca. Em caso de greve, que a população evite transitar nas ruas da cidade".
Bahia
O protesto soma-se à iniciativa há nove dias da Polícia Militar da Bahia, que provocou uma onda de violência com um saldo de mais de 120 mortos, mais que o dobro da média habitual, sobretudo na capital, Salvador.
Mais de 200 policiais em greve desocuparam nesta quinta-feira a sede da Assembleia Legislativa da Bahia, onde estavam amotinados havia nove dias, e seu líder, Marco Prisco, foi preso. No entanto, os policiais decidiram nesta quinta-feira à noite manter a greve.
A presidente Dilma Rousseff criticou duramente a greve na Bahia e rejeitou uma anistia para aqueles que cometeram atos "contra as pessoas e a ordem pública".
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