Trânsito na freeway será totalmente liberado após vistoria, informa PRF
Porém, uma das três faixas no local do acidente foi liberada no início da madrugada desta quarta
Segundo a PRF, caminhão saiu da pista e explodiu por volta das 20h20min
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) liberou a faixa da esquerda no trecho da freeway onde um caminhão explodiu na noite de terça-feira. Segundo o órgão, o tráfego de veículos no km 81 em uma das três pistas foi autorizado por volta de 0h30min desta quarta-feira.
No entanto, a PRF informou que as faixas restantes somente serão liberadas após vistoria de engenheiros na ponte sobre o Arroio Barnabé, onde o acidente ocorreu, para verificar possíveis danos estruturais.
A série de explosões ocorreu na carga do caminhão — um solvente altamente inflamável que causou incêndio no local — na altura do km 81, em Gravataí, na Região Metropolitana. Um desvio chegou a ser montado pela Polícia Rodoviária Federal e pela Concepa — concessionária da rodovia — no km 86, onde é possível acessar a Avenida Assis Brasil, na zona norte de Porto Alegre. Porém, o trânsito já está liberado.
O caminhão acidentado, da empresa TransCaxias, havia saído de Cachoeirinha e tinha como destino o município paulista de Barueri. Carregado com tonéis contendo metiletilcetona — um solvente de resinas, conhecido como MEK e usado em indústrias de borrachas sintéticas —, o veículo seguia pela freeway quando o motorista viu, pelo retrovisor, que havia chamas na carga.
Apavorado, ele tentou parar o caminhão, mas teria se atrapalhado e acabou batendo na mureta da ponte. Com o choque, parte da carga caiu no arroio. A seguir, houve uma explosão, e o condutor, Dênis Terras de Souza, 34 anos, conseguiu escapar sem ferimentos.
Com 14 anos de experiência como caminhoneiro, o motorista disse que a carga estava bem acondicionada e que pode ter havido um vazamento. Uma faísca provocada pelo contato entre os tonéis pode ter deflagrado a combustão do produto.
— Foi um susto muito grande. Um pavor, pois o fogo ficou muito alto. Quando vi que estava pegando fogo, parei para olhar e aí começou a explodir — disse Souza.
Segundo o químico do serviço de emergência da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), Luiz Fernando Guaragni, 20 ou 30 toneis caíram no arroio que passa sob a ponte.
Devido à escuridão no local, não se sabia se houve ou não vazamento. Ele ressaltou que há o risco de o produto alcançar o Rio Gravataí, tornando a água imprópria para consumo.
Com a chegada dos bombeiros, o fogo foi rapidamente controlado. No entanto, não descartaram a possibilidade de ocorrer novas explosões. Por isso, a área afetada foi completamente isolada.
Uma fila de veículos se formou entre o km 81 e o km 86, na Capital, onde o trânsito era desviado em direção à Avenida Assis Brasil. Muitos caminhões estacionaram na estrada, sem condições de fazer a volta devido à dificuldade para manobrar.
No final da noite, quem estava preso na via entre o local do acidente e o km 86 pôde seguir em frente pela faixa da esquerda sobre a ponte.
No entanto, a PRF informou que as faixas restantes somente serão liberadas após vistoria de engenheiros na ponte sobre o Arroio Barnabé, onde o acidente ocorreu, para verificar possíveis danos estruturais.
A série de explosões ocorreu na carga do caminhão — um solvente altamente inflamável que causou incêndio no local — na altura do km 81, em Gravataí, na Região Metropolitana. Um desvio chegou a ser montado pela Polícia Rodoviária Federal e pela Concepa — concessionária da rodovia — no km 86, onde é possível acessar a Avenida Assis Brasil, na zona norte de Porto Alegre. Porém, o trânsito já está liberado.
O caminhão acidentado, da empresa TransCaxias, havia saído de Cachoeirinha e tinha como destino o município paulista de Barueri. Carregado com tonéis contendo metiletilcetona — um solvente de resinas, conhecido como MEK e usado em indústrias de borrachas sintéticas —, o veículo seguia pela freeway quando o motorista viu, pelo retrovisor, que havia chamas na carga.
Apavorado, ele tentou parar o caminhão, mas teria se atrapalhado e acabou batendo na mureta da ponte. Com o choque, parte da carga caiu no arroio. A seguir, houve uma explosão, e o condutor, Dênis Terras de Souza, 34 anos, conseguiu escapar sem ferimentos.
Com 14 anos de experiência como caminhoneiro, o motorista disse que a carga estava bem acondicionada e que pode ter havido um vazamento. Uma faísca provocada pelo contato entre os tonéis pode ter deflagrado a combustão do produto.
— Foi um susto muito grande. Um pavor, pois o fogo ficou muito alto. Quando vi que estava pegando fogo, parei para olhar e aí começou a explodir — disse Souza.
Segundo o químico do serviço de emergência da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), Luiz Fernando Guaragni, 20 ou 30 toneis caíram no arroio que passa sob a ponte.
Devido à escuridão no local, não se sabia se houve ou não vazamento. Ele ressaltou que há o risco de o produto alcançar o Rio Gravataí, tornando a água imprópria para consumo.
Com a chegada dos bombeiros, o fogo foi rapidamente controlado. No entanto, não descartaram a possibilidade de ocorrer novas explosões. Por isso, a área afetada foi completamente isolada.
Uma fila de veículos se formou entre o km 81 e o km 86, na Capital, onde o trânsito era desviado em direção à Avenida Assis Brasil. Muitos caminhões estacionaram na estrada, sem condições de fazer a volta devido à dificuldade para manobrar.
No final da noite, quem estava preso na via entre o local do acidente e o km 86 pôde seguir em frente pela faixa da esquerda sobre a ponte.
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