Indústria naval traz investimentos e cria oportunidades para o Estado
Além de movimentar a região de Rio Grande, negócios alcançam municípios em torno de rios como Jacuí e Taquari
O ministro Paulo Sérgio Passos (E) participou da Feira do Polo Naval, realizada ontem em Rio Grande Foto: Guga VW / Especial
Embora a face mais portentosa fique em Rio Grande, onde estaleiros de grande porte fabricam cascos e montam plataformas, o polo naval ultrapassou o limite da Metade Sul.
Além de fornecedores espalhados por várias regiões, a indústria oceânica começa a singrar as hidrovias do Estado e atracar ao longo de rios como o Jacuí e o Taquari.
Em Charqueadas, na Região Metropolitana, UTC Engenharia, Iesa e Engecampo farão módulos de plataformas. Novos investimentos também para municípios vizinhos são negociados, adianta Marcus Coester, presidente da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI).
Coester explica que a estratégia de descentralizar a indústria naval surgiu da percepção do mercado de que a Metade Sul ficou sem oferta de mão de obra e capacidade de receber novos projetos. O novo polo ao redor do Rio Jacuí será complementar aos estaleiros bilionários do Sul gaúcho.
— A hidrovia entra como necessidade porque são grandes equipamentos que não podem ser transportados por estrada até Rio Grande. No caso dos módulos de plataformas, são mais de 800 toneladas — observa.
Componentes importados também abrem mercado
Na região de Triunfo, São Jerônimo e Charqueadas, a AGDI também oferece locais para outras companhias. Há interesse de pelo menos três empresas de áreas de motores a diesel para o setor naval e guindastes.
Há ainda sondagens em Tapes e na área portuária entre Porto Alegre e Canoas. Em São José do Norte, onde ficará o estaleiro da EBR, um grupo estrangeiro analisa a produção de plataformas e sondas.
Para o vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) no Estado, Hernane Cauduro, ainda há uma série de oportunidades para a indústria gaúcha.
O interesse recai principalmente sobre componentes de maior valor mais alto, hoje importados. Um dos entraves seria a falta de informações detalhadas sobre os itens.
— Um sistema de comando das embarcações, por exemplo, é um projeto que vem fechado de fora, tipo uma caixa preta. Essas especificações precisam ser abertas para que também possa ocorrer fabricação local — pondera Cauduro.
Além de fornecedores espalhados por várias regiões, a indústria oceânica começa a singrar as hidrovias do Estado e atracar ao longo de rios como o Jacuí e o Taquari.
Em Charqueadas, na Região Metropolitana, UTC Engenharia, Iesa e Engecampo farão módulos de plataformas. Novos investimentos também para municípios vizinhos são negociados, adianta Marcus Coester, presidente da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI).
Coester explica que a estratégia de descentralizar a indústria naval surgiu da percepção do mercado de que a Metade Sul ficou sem oferta de mão de obra e capacidade de receber novos projetos. O novo polo ao redor do Rio Jacuí será complementar aos estaleiros bilionários do Sul gaúcho.
— A hidrovia entra como necessidade porque são grandes equipamentos que não podem ser transportados por estrada até Rio Grande. No caso dos módulos de plataformas, são mais de 800 toneladas — observa.
Componentes importados também abrem mercado
Na região de Triunfo, São Jerônimo e Charqueadas, a AGDI também oferece locais para outras companhias. Há interesse de pelo menos três empresas de áreas de motores a diesel para o setor naval e guindastes.
Há ainda sondagens em Tapes e na área portuária entre Porto Alegre e Canoas. Em São José do Norte, onde ficará o estaleiro da EBR, um grupo estrangeiro analisa a produção de plataformas e sondas.
Para o vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) no Estado, Hernane Cauduro, ainda há uma série de oportunidades para a indústria gaúcha.
O interesse recai principalmente sobre componentes de maior valor mais alto, hoje importados. Um dos entraves seria a falta de informações detalhadas sobre os itens.
— Um sistema de comando das embarcações, por exemplo, é um projeto que vem fechado de fora, tipo uma caixa preta. Essas especificações precisam ser abertas para que também possa ocorrer fabricação local — pondera Cauduro.
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