Menina de 11 anos é assediada em
transporte escolar em Prata, MG
Motorista acariciou a menina dentro do veículo, segundo a polícia.
Ele está preso em Prata por estupro de vulnerável.
Segundo a mãe, a criança chegou em casa estranha e querendo chorar. "Ela disse não queria ir à aula no dia seguinte. Questionei a atitude estranha e ela confessou o motivo. Disse que o motorista passou a mão no rosto dela e tentou puxar a blusa", contou.
A família chamou a polícia e o motorista, um senhor de 50 anos, responsável pela linha de transporte escolar que atende o distrito, foi preso em flagrante. A família também questionou o procedimento adotado no caso. "Ficamos indignados com a falta de consideração por parte da Secretaria de Educação. Eles disseram que era melhor irmos embora do distrito porque o motorista é uma boa pessoa", disse a mãe da menina.
Nesta segunda-feira (12), a reportagem da Tv Integração - afiliada da Rede Globo falou com a secretária de Educação, Julieta Guido Silva. Ela disse que foi até a casa da menina e que o caso será investigado.
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Da escola à fazenda onde a menina mora são 17 km. O motorista disse a polícia que nos 20 minutos em que ficou sozinho com a criança na van tentou puxar conversa, fazer amizade sem interesse sexual ou maldade. A justificativa está no Boletim de Ocorrência, onde está registrado também que ele fez elogios dizendo que a menina era bonita.Ainda de acordo com a polícia, o motorista também teria perguntado a menina se ela já tinha beijado na boca e se teria coragem de beijar um homem casado. O homem de 50 anos assumiu que passou a mão no rosto e na mão da menina. Disse ainda que quando ele percebeu que a menina não gostou do da 'brincadeira' ele pediu desculpas e solicitou que não contasse nada a ninguém. Ele está preso em Prata por estupro de vulnerável.
O advogado de defesa do motorista, Robson Moraes, disse que o cliente dele não cometeu o crime. Segundo o advogado, o motorista somente tentou acalmar a menina, que estava nervosa, como se ela fosse uma filha e que o gesto paternal de passar a mão no rosto da menina foi interpretado de forma errada.
O responsável pelo transporte escolar da cidade, Fábio Rezende Assunção, afirmou que nunca teve problemas com o funcionário. "Ele trabalhava há 13 anos comigo e nunca tive problemas. Sempre peço antecedentes criminais para garantir a segurança das crianças", disse Fábio. A pedido dos moradores o ônibus não faz mais o transporte escolar no distrito.
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