Três meses após limpeza, Rio Passo Fundo volta a sofrer com a poluição
Resíduos estão a menos de 50 metros do local que foi limpo em dezembro
Em plena Semana da Água, diversos tipos de detritos, como garrafas e isopor, cobrem o leito do rio
Três meses depois de renascer com a retirada de mais de cem toneladas de lixo, o Rio Passo Fundo volta a sofrer com a poluição.
Em plena Semana da Água, garrafas, isopor, bolas de futebol e até sofás cobrem a água verde escura, que exala um odor quase insuportável.
O acúmulo de lixo está a menos de 50 metros do foco extinto em dezembro, após dois dias de limpeza. Sem um sistema eficaz de contenção, o lixo avança rio abaixo.
Das duas boias testadas, uma arrebentou e a outra deixou escapar os resíduos. A falta de soluções fere o acordo que regrou a revitalização do rio.
Há três compromissos pendentes, observa o Ministério Público (MP). Primeiro: apresentar, até fim de março, resultados de testes e eficiência de barreiras para contenção do lixo.
Também será preciso remover, até o fim de abril, outros pontos de acúmulo de lixo no rio, e concluir, até outubro, a recuperação ambiental da área desmatada para a limpeza.
O MP notificou o município a esclarecer até o fim do mês a quantidade de lixo absorvida por redes de contenção na limpeza e a apresentar o resultado de análises da água para verificar impacto da operação. O promotor Paulo Cirne não descarta recorrer à Justiça para cumprir o acordo, se necessário.
O secretário municipal de Meio Ambiente de Passo Fundo, Clóvis Alves, garante que os dois focos de lixo encontrados por ZH são antigos e só não foram removidos em dezembro porque houve dificuldade de acesso à área. Ele admite não haver previsão para remover os detritos do rio.
— Trataremos do tema com os órgãos ambientais. Também aguardamos a liberação de R$ 800 mil (verba do Banco Mundial) para investir na bacia do Rio Passo Fundo — explica.
Segundo Alves, as redes de contenção usadas na limpeza do rio não acumularam nenhum resíduo. O secretário confirma, ainda, que o município não tem feito análise da qualidade da água. Mas afirma que a prefeitura plantou 200 mudas para compensação ambiental da área.
Em plena Semana da Água, garrafas, isopor, bolas de futebol e até sofás cobrem a água verde escura, que exala um odor quase insuportável.
O acúmulo de lixo está a menos de 50 metros do foco extinto em dezembro, após dois dias de limpeza. Sem um sistema eficaz de contenção, o lixo avança rio abaixo.
Das duas boias testadas, uma arrebentou e a outra deixou escapar os resíduos. A falta de soluções fere o acordo que regrou a revitalização do rio.
Há três compromissos pendentes, observa o Ministério Público (MP). Primeiro: apresentar, até fim de março, resultados de testes e eficiência de barreiras para contenção do lixo.
Também será preciso remover, até o fim de abril, outros pontos de acúmulo de lixo no rio, e concluir, até outubro, a recuperação ambiental da área desmatada para a limpeza.
O MP notificou o município a esclarecer até o fim do mês a quantidade de lixo absorvida por redes de contenção na limpeza e a apresentar o resultado de análises da água para verificar impacto da operação. O promotor Paulo Cirne não descarta recorrer à Justiça para cumprir o acordo, se necessário.
O secretário municipal de Meio Ambiente de Passo Fundo, Clóvis Alves, garante que os dois focos de lixo encontrados por ZH são antigos e só não foram removidos em dezembro porque houve dificuldade de acesso à área. Ele admite não haver previsão para remover os detritos do rio.
— Trataremos do tema com os órgãos ambientais. Também aguardamos a liberação de R$ 800 mil (verba do Banco Mundial) para investir na bacia do Rio Passo Fundo — explica.
Segundo Alves, as redes de contenção usadas na limpeza do rio não acumularam nenhum resíduo. O secretário confirma, ainda, que o município não tem feito análise da qualidade da água. Mas afirma que a prefeitura plantou 200 mudas para compensação ambiental da área.
Nenhum comentário:
Postar um comentário