quarta-feira, 21 de março de 2012

Estudo de Viabilidade Urbanística aponta mudanças viárias para revitalização da Orla do Guaíba


EVU aprovado na terça-feira diz respeito à primeira fase da reformulação, que vai da Usina do Gasômetro até a altura do monumento Supercuia


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Estudo de Viabilidade Urbanística aponta mudanças viárias para revitalização da Orla do Guaíba PMPA/Divulgação
Projeto prevê restaurantes, deques de madeira, passarelas, ciclovias, quadras e estacionamentos Foto: PMPA / Divulgação

O Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano Ambiental (CMDUA) aprovou na terça-feira o Estudo de Viabilidade Urbanística (EVU) do Parque Urbano da Orla do Guaíba.

O EVU diz respeito à primeira fase da revitalização da orla, que vai da Usina do Gasômetro até a altura do monumento Supercuia – trecho de um quilômetro.

Entre as mudanças viárias apontadas no estudo estão a previsão de ligação entre a ciclovia da Avenida Edvaldo Pereira Paiva e a que partirá do Cais Mauá. Outra sugestão é a transferência do estacionamento localizado ao lado da Usina do Gasômetro para a Praça Julio Mesquita, em frente.

O projeto de reformulação da orla é de responsabilidade do escritório do arquiteto Jaime Lerner, escolhido pela prefeitura por “notório saber”. Ele prevê a construção de restaurantes, bares, sanitários, vestiários, locais de apoio aos ambulantes e módulo de segurança.

Também serão construídos deques de madeira, passarelas, ciclovias, escadarias, jardim aquático, quadras esportivas e estacionamentos.

— A Copa do Mundo está chegando, e as transformações precisam acontecer – disse o secretário municipal do Planejamento, Márcio Bins Ely.

No total, a prefeitura planeja revitalizar os 5,9 quilômetros entre a Usina do Gasômetro e o Arroio Cavalhada. A proposta prevê a integração dessa área ao projeto do Cais Mauá, também desenvolvido pelo escritório de Lerner.

Dos 28 integrantes do conselho, três votaram contra a aprovação do EVU: o departamento do Rio Grande do Sul do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) e duas regiões de planejamento.

O IAB entende que deveria haver discussão mais ampla. A intenção era pelo menos mais uma semana de prazo para dirimir dúvidas, segundo o presidente do instituto, Tiago Holzmann da Silva:

— A gente viu que tem uma pressa muito grande para aprovar essa obra.

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