Entidades aprovam redução da taxa Selic
CNDL avalia juro básico a 8,5% "marco para o Brasil pós-ditadura"
Entidades industrais e comerciais aprovaram a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de reduzir a taxa Selic de 9% para 8,5% ao ano, o menor patamar na história. Em nota, a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) avaliou que a queda "é um marco para o Brasil pós-ditadura". Conforme a confederação, o país terá, pela primeira vez desde 1986, uma taxa de juro real (descontada a inflação) mais próxima à praticada em países de economia madura, por volta de 2,8% ao ano. "Os lojistas avaliam que a sétima baixa consecutiva na Selic, que está em processo de queda desde agosto de 2011, é um movimento acertado diante de um cenário de elevado de risco externo, que pode vir a se intensificar, caso se confirme a saída da Grécia da zona do euro, o que pode levar o mundo a uma nova rodada de desconfiança nos mercados e baixo crescimento global", diz o comunicado.
Na Confederação Nacional da Indústria (CNI), a redução da taxa Selic "é essencial diante da crise internacional". "O cenário externo adverso exige ações rápidas e estruturantes, e a redução dos juros é componente essencial nessas medidas. No campo interno, a inflação está em desaceleração, proporcionando ambiente positivo para uma política monetária mais ativa", avalia a CNI, em nota.
De acordo com comunicado da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), o país tem adotada atitudes na direção correta, como a alteração da regra de remuneração da poupança, porque permite maior espaço para que a taxa básica permaneça em queda. Ressaltou, no entanto, que "para uma retomada (econômica) mais fortes, as reduções do endividamento do governo e da carga tributária devem ser aprofundadas".
Na Confederação Nacional da Indústria (CNI), a redução da taxa Selic "é essencial diante da crise internacional". "O cenário externo adverso exige ações rápidas e estruturantes, e a redução dos juros é componente essencial nessas medidas. No campo interno, a inflação está em desaceleração, proporcionando ambiente positivo para uma política monetária mais ativa", avalia a CNI, em nota.
De acordo com comunicado da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), o país tem adotada atitudes na direção correta, como a alteração da regra de remuneração da poupança, porque permite maior espaço para que a taxa básica permaneça em queda. Ressaltou, no entanto, que "para uma retomada (econômica) mais fortes, as reduções do endividamento do governo e da carga tributária devem ser aprofundadas".
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