sábado, 2 de junho de 2012

Manifestação para incentivar o uso da Redenção também à noite leva luzes e música ao parque

Centenas de jovens tomaram conta de um dos mais conhecidos pontos turísticos da Capital

Manifestação para incentivar o uso da Redenção também à noite leva luzes e música ao parque Lauro Alves/Agencia RBS
Velas e lanternas iluminaram o Parque Farroupilha (Redenção) na noite desta sexta-feira
Idealizado pelo projeto voluntário PortoAlegre.cc, a Serenata Redenção Iluminada levou um clima de confraternização ao Parque Farroupilha (Redenção) na noite desta sexta-feira. Com o objetivo de incentivar o uso noturno do parque e chamar a atenção para a falta de iluminação e segurança da Redenção nestes horários, a ação teve a participação de centenas de pessoas, que, ornamentadas com velas, lanternas, isqueiros, pulseiras de material fosforescente e tochas de fogo, se uniram para cantar, celebrar e conversar.
Em galeria de fotos, veja como foi a Serenata

— É um manifesto romântico para que as pessoas usem os parques da cidade também à noite, veio muita gente — comenta.
Após se reunirem e formarem um círculo no Monumento ao Expedicionário, os manifestantes caminharam entre a escuridão das árvores, surpreendendo os moradores de rua que se instalam à noite no parque. Até os animais de estimação foram enfeitados com luzes que piscam para iluminar o caminho. Na área dos pedalinhos, no lago da Redenção, um palco improvisado foi montado para que o pessoal entoasse clássicos como a música Amigo Punk.
Teve também quem aproveitou a manifestação para lucrar. O porteiro Zézinho, como prefere ser chamado, soube da ação pela internet e pelos jornais e encarou sua segunda profissão: de vendedor ambulante. Com peças luminosas, ele acredita ter vendido pelo menos 60 dos 80 produtos colocados à venda.
— A que mais teve saída foi a espada luminosa. É o homem certo, no lugar certo — diverte-se.
A Serenata Redenção Iluminada terminou com um abraço simbólico ao chafariz, que foi ligado no mesmo momento pela prefeitura. Atendendo a proposta da manifestação, muitas pessoas se aconchegaram nos bancos e na grama. O chimarrão e o quentão foram aliados dos manifestantes na noite fria que faz na Capital.
Voluntária do projeto e uma das organizadoras da ação, a designer Daniela Furlan, 38 anos, estava surpresa com a adesão que a causa teve na internet e no encontro.

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