O alívio do Rio
Ninguém torce contra. Ninguém seca. Mas alguns tropeços londrinos não passaram despercebidos. Troca de bandeiras das Coreias, enormes engarrafamentos, demoras em estações de trens. Se tudo isso acontece num país que até rainha tem, nós também estamos liberados para errar.
Publicamente, a presidente Dilma Rousseff repete o discurso: "Londres será a melhor Olimpíada de todos os tempos". Talvez seja. E talvez a forma como os britânicos lidam com seus erros possa nos inspirar, nós que olhamos sempre com uma ponta de inveja para a velha Europa.
Os jornais, as rádios, os sites: ninguém mascara os contratempos. A diferença é que eles não alimentam complexos de inferioridade, nem determinismos históricos, nem teorias sobre um supostamente incurável subdesenvolvimento.
Não. As trapalhadas do Primeiro Mundo não são mais charmosas que as nossas. Embora a gente ache que sim.
SINTA-SE EM CASA
Euston Road, começo da noite. Um barulhento grupo de jovens quer atravessar. A faixa de segurança fica longe. Não há carros passando. E a pressa é muita. São daqui: olharam para o lado certo antes de cruzar a rua.
O PREÇO DAS COISAS
Um pacote com quatro pilhas AA custa 4 libras, ou R$ 12,8.
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