Ministério Público denuncia homem acusado de matar mulher e filho
Ênio Luiz Carnetti foi denunciado pelo duplo homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel, recurso que dificultou a defesa das vítimas e por crime cometido contra descendente. Agora, caberá à Justiça aceitar, ou não, a denúncia.
Na semana passada, Ênio foi conduzido do Hospital de Pronto Socorro ao Instituto Psiquiátrico Forense. Médicos constataram risco concreto de nova tentativa de suicídio e a juíza Carla Fernando de Cesaro determinou a internação do acusado. O pedido de internação foi feito pelo advogado de defesa do bioquímico, Fabrício Peruchin.
Ênio tentou duas vezes o suicídio, com faca e também se jogando de uma ponte. A família de Ênio contratou um psiquiatra para acompanhar o tratamento dele.
Ainda na semana passada, o bioquímico foi indiciado pelo delegado Cléber dos Santos Lima por homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e sem dar chances de defesa às vítimas. Ele é acusado de ter assassinado a mulher dele, Márcia Cambraia Calixto Carnetti, de 39 anos, e o filho, Matheus, de cinco anos, no dia 25 de julho.
Entenda o caso:
24 de julho - Segundo investigação da Polícia, Bioquímico Ênio Luiz Carnetti teria assassinado mulher e filho na noite de terça-feira.
25 de julho - Bioquímico teria se jogado de ponte na BR-290 e foi resgatado por pescadores na parte da manhã de quarta-feira.
26 de julho - Na parte da manhã, mulher e filho do suspeito são encontrados mortos em casa na zona sul de Porto Alegre.
26 de julho - No mesmo dia, bioquímico foi apontado como suspeito pela morte da mulher e do filho.
27 de julho - Mãe e filho mortos na Capital foram velados em Porto Alegre.
01 de agosto - Homem acusado de matar mulher e filho informa à Polícia que só irá depor em juízo.
02 de agosto - Polícia conclui inquérito e indicia bioquímico por homicídio duplamente qualificado.
03 de agosto - Determinada internação do acusado de matar mulher e filho.
07 de agosto - MP denuncia suspeito por duplo homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel, recurso que dificultou a defesa das vítimas e por crime cometido contra descendente.
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