Reféns foram mantidos como escudo por bandidos em ataque a banco em São Francisco de Paula

Avô e neto foram rendidos por homens armados com fuzil antes da explosão do caixa eletrônico

O senhor e um de seus netos passavam pela agência quando foram obrigados a parar o carro          

Os cinco bandidos que tentaram assaltar o banco do Banco do Brasil em São Francisco de Paula nesta madrugada, mantiveram avô e neto como refém durante toda a ação, na Serra.

Por volta das 2h10min, os reféns passavam pela agência quando foram parados pelos bandidos, que estavam armados. O senhor, de 72 anos, e um de seus netos, de 25, foram obrigados a parar o carro atravessado na Avenida Júlio de Castilhos, e sair do veículo.

— Eles pediram pra eu tirar a jaqueta preta, porque eles estavam de preto, e disseram pra ficar tranquilo que eles queriam o dinheiro — lembra o refém mais idoso, que voltava do velório de sua mulher.

Ele e o neto ficaram à frente dos bandidos durante a troca de tiros com os policiais, sendo usados como escudos. Vestidos de preto e encapuzados, os ladrões primeiro os renderam e depois explodiram um dos quatro caixas eletrônicos do banco.

Pelo relato dos reféns, quatro ladrões estavam do lado de fora da agência enquanto outro montava os explosivos.

— Eles começaram a trocar tiros com os policiais e fugiram quando viram que não conseguiram pegar o dinheiro no caixa — conta o jovem.

Os cinco bandidos fugiram em um i30 prata, encontrado abandonado na manhã desta terça-feira na ERS-110, em São Francisco de Paula. Ainda não há pistas dos ladrões.