Operação Golfinho: cai 47% o número de salvamentos no litoral gaúcho
Segundo Brigada Militar, números mostram que veranistas estão mais cautelosos
Caiu 47% o número de salvamentos da Operação Golfinho 2011/2012 em relação à temporada anterior. O balanço parcial traz dados das ocorrências desde o dia 17 de dezembro, sendo que o encerramento da operação este ano está prevista para o dia 4 do mês que vem. No ano passado, a operação foi prorrogada e a presença dos salva-vidas nas praias gaúchas se estendeu até o final de março.
Para a Brigada Militar o balanço parcial, a menos de 20 dias do encerramento da operação, mostra que os veranistas estão mais cautelosos.
— Nós atribuímos essa redução à parte da prevenção e orientação ao veranista, que a gente tem focado muito — disse o tenente-coronel Daniel Minuzzi, que coordena as ações de salvamento no Litoral Norte, onde o número de ocorrências caiu de 1.717 no verão passado para 787.
Outro fator são as condições do tempo, que foram ruins para o veranista, mas favoráveis para as estatísticas. Se na temporada passada o Litoral Norte chegou a registrar 315 salvamentos em um único dia - o dia 30 de dezembro e 2010 — nesta temporada, na mesma data, no feriado prolongado de Ano-Novo, a chuva espantou os banhistas da praia e apenas oito salvamentos foram registrados.
Mesmo no Litoral Sul, onde o número de salvamentos aumentou cerca de 16% — de 128 para 149 — o saldo é considerado positivo, e o major Riomar dos Santos explica por que:
— Como o foco é a prevenção, contam como salvamentos situações em que o banhista passa da linha da água em que o banho é seguro, e o salva-vida entra no mar para trazê-lo de volta — diz ele, que também destaca o aumento do número de veranistas e das áreas próprias para banho, especialmente na praia do Cassino.
— O importante é que todos esses salvamentos tiveram êxito e não tivemos ainda nenhuma morte no mar por afogamento em áreas de banho cobertas pela Operação Golfinho [no Litoral Sul] — ressalta.
No Litoral Norte foram registradas duas mortes no mar, uma em Torres e outra em Capão da Canoa.
A Brigada Militar recomenda, principalmente, evitar tomar banho fora dos locais e horários protegidos por salva-vidas e em locais desconhecidos, de risco, próximo a pedras, plataformas, ou que tenham repuxo.
A atenção deve ser redobrada com crianças e adolescentes — 33% dos banhistas que precisaram de salvamento no Litoral Norte nesta temporada tinham entre 11 e 15 anos. A faixa etária entre 16 e 20 anos representa 21% dos salvamentos, e as crianças entre seis e 10 anos aparecem em terceiro lugar no ranking, com 14% das ocorrências.
Para a Brigada Militar o balanço parcial, a menos de 20 dias do encerramento da operação, mostra que os veranistas estão mais cautelosos.
— Nós atribuímos essa redução à parte da prevenção e orientação ao veranista, que a gente tem focado muito — disse o tenente-coronel Daniel Minuzzi, que coordena as ações de salvamento no Litoral Norte, onde o número de ocorrências caiu de 1.717 no verão passado para 787.
Outro fator são as condições do tempo, que foram ruins para o veranista, mas favoráveis para as estatísticas. Se na temporada passada o Litoral Norte chegou a registrar 315 salvamentos em um único dia - o dia 30 de dezembro e 2010 — nesta temporada, na mesma data, no feriado prolongado de Ano-Novo, a chuva espantou os banhistas da praia e apenas oito salvamentos foram registrados.
Mesmo no Litoral Sul, onde o número de salvamentos aumentou cerca de 16% — de 128 para 149 — o saldo é considerado positivo, e o major Riomar dos Santos explica por que:
— Como o foco é a prevenção, contam como salvamentos situações em que o banhista passa da linha da água em que o banho é seguro, e o salva-vida entra no mar para trazê-lo de volta — diz ele, que também destaca o aumento do número de veranistas e das áreas próprias para banho, especialmente na praia do Cassino.
— O importante é que todos esses salvamentos tiveram êxito e não tivemos ainda nenhuma morte no mar por afogamento em áreas de banho cobertas pela Operação Golfinho [no Litoral Sul] — ressalta.
No Litoral Norte foram registradas duas mortes no mar, uma em Torres e outra em Capão da Canoa.
A Brigada Militar recomenda, principalmente, evitar tomar banho fora dos locais e horários protegidos por salva-vidas e em locais desconhecidos, de risco, próximo a pedras, plataformas, ou que tenham repuxo.
A atenção deve ser redobrada com crianças e adolescentes — 33% dos banhistas que precisaram de salvamento no Litoral Norte nesta temporada tinham entre 11 e 15 anos. A faixa etária entre 16 e 20 anos representa 21% dos salvamentos, e as crianças entre seis e 10 anos aparecem em terceiro lugar no ranking, com 14% das ocorrências.
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