Liberação de investigação da CPI a Cachoeira viabiliza depoimento no Congresso, diz ministro do STF
No entanto, Celso de Mello ainda aguarda comunicação oficial sobre liberação de dados a bicheiro
O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse nesta
terça-feira que pode rever a decisão que suspendeu o depoimento do empresário
Carlinhos
Cachoeira na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que
investiga a ligação de Cachoeira com empresários e políticos. O depoimento
estava previsto para esta terça-feira.
Segundo o ministro, a liminar que suspendeu o depoimento perdeu o objetivo, já que a comissão liberou as informações sobre o inquérito contra Cachoeira, que estão em poder dos parlamentares, para os advogados do empresário. Celso de Mello disse que, agora, o presidente da CPI deve informar a decisão de liberação das informações sobre o inquérito formalmente ao STF para que sua liminar seja revista.
— Se, eventualmente, esse acesso se confirmar, isso resulta na prejudicialidade do processo de habeas corpus, porque haverá perda de objeto — disse, lembrando que a única reclamação dos advogados de Cachoeira no pedido de habeas corpus era a necessidade de ter acesso às provas documentais antes que o empresário prestasse o depoimento.
O ministro também indicou que o pedido dos advogados por mais tempo para analisar as provas contra Cachoeira pode ser diretamente negociado com os parlamentares.
— Nada impede que o presidente da CPI, deliberando sobre essa matéria, estabeleça um prazo razoável — ponderou.
A comissão reconvocou Cachoeira para depor na próxima terça-feira.
Celso de Mello também lembrou que, enquanto o acesso aos documentos não for informado oficialmente ao STF, a liminar que suspende o julgamento continua em vigor.
— Hoje, estou assinando um ofício solicitando ao presidente da CPI que preste informações, mas nada impede que ele se antecipe e exponha a deliberação.
O relator do inquérito que apura a relação de Cachoeira com parlamentares, ministro Ricardo Lewandowski, afirmou hoje que nunca negou aos advogados do empresário o acesso a informações que integram o inquérito, o que iria de encontro a uma das súmulas do STF.
— A decretação do sigilo que eu determinei na CPI é em relação a terceiras pessoas, naturalmente não atinge os investigados — explicou Lewandowski.
Segundo o ministro, a liminar que suspendeu o depoimento perdeu o objetivo, já que a comissão liberou as informações sobre o inquérito contra Cachoeira, que estão em poder dos parlamentares, para os advogados do empresário. Celso de Mello disse que, agora, o presidente da CPI deve informar a decisão de liberação das informações sobre o inquérito formalmente ao STF para que sua liminar seja revista.
— Se, eventualmente, esse acesso se confirmar, isso resulta na prejudicialidade do processo de habeas corpus, porque haverá perda de objeto — disse, lembrando que a única reclamação dos advogados de Cachoeira no pedido de habeas corpus era a necessidade de ter acesso às provas documentais antes que o empresário prestasse o depoimento.
O ministro também indicou que o pedido dos advogados por mais tempo para analisar as provas contra Cachoeira pode ser diretamente negociado com os parlamentares.
— Nada impede que o presidente da CPI, deliberando sobre essa matéria, estabeleça um prazo razoável — ponderou.
A comissão reconvocou Cachoeira para depor na próxima terça-feira.
Celso de Mello também lembrou que, enquanto o acesso aos documentos não for informado oficialmente ao STF, a liminar que suspende o julgamento continua em vigor.
— Hoje, estou assinando um ofício solicitando ao presidente da CPI que preste informações, mas nada impede que ele se antecipe e exponha a deliberação.
O relator do inquérito que apura a relação de Cachoeira com parlamentares, ministro Ricardo Lewandowski, afirmou hoje que nunca negou aos advogados do empresário o acesso a informações que integram o inquérito, o que iria de encontro a uma das súmulas do STF.
— A decretação do sigilo que eu determinei na CPI é em relação a terceiras pessoas, naturalmente não atinge os investigados — explicou Lewandowski.
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