sexta-feira, 12 de agosto de 2011

INVESTIGAÇÃO

‘É muito gratificante’

Conforme a chefe do setor de genética forense do Instituto-Geral de Perícias (IGP), Cecília Helena Fricke Matte, a demanda de serviço no laboratório é de pelo menos 40 pedidos mensais de todo o Estado. São análises em ossadas, amostras de sangue, facas, revólveres, sêmen, fios de cabelo, entre outros. O período em que um exame de DNA, como o realizado no crime de Santa Maria, é concluído, varia de acordo com a urgência do caso. As situações em que os suspeitos estão presos, por exemplo, são tratadas como prioridade.

Cecília explica que o material genético coletado no cabelo é comparado ao de outras pessoas indicadas pela delegacia que comanda a investigação. O retorno ao IGP após a conclusão do exame, no entanto, é escasso.

? Não gostamos de liberar resultado inconclusivo. E é muito gratificante ter um resultado desses ? diz.

Dois exames ? Conforme Cecília, há dois tipos de exame: o mitocondrial e o nuclear. O realizado em fios de cabelo é, usualmente, o mitocondrial (feito no caso de Santa Maria), cujo resultado aponta, geralmente, pessoas que têm parentesco por parte de mãe. A análise não diagnostica probabilidade de erro ou acerto.

Já por meio do resultado do exame nuclear, é possível apontar a probabilidade, por exemplo, de que uma pessoa seja ou não parente de alguém ou que tenha estado no local de um determinado crime.
 

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