Plano de expansão no combate ao crack deve atingir 90% do Rio Grande do Sul
Proposta que pretende atacar o uso da droga em Porto Alegre e, depois, chegar à maior parte do Estado será apresentada nesta terça-feira
Técnicos do governo do Estado deverão apresentar a representantes da União, nesta terça-feira, um plano de expansão das ações de combate ao crack que começa em Porto Alegre para depois avançar rumo ao Interior até abranger 90% do Estado.
A proposta será apresentada em uma reunião de trabalho aos 40 especialistas enviados pelos ministérios da Justiça, Saúde e Desenvolvimento Social que desembarcaram na tarde de segunda-feira na Capital com a intenção de elaborar um projeto conjunto.
Ele deverá estar pronto até a primeira quinzena de março, quando será formalizada a adesão do Rio Grande do Sul no programa Crack, é Possível Vencer. O secretário estadual da Justiça e dos Direitos Humanos, Fabiano Pereira, revela que a intenção do governo gaúcho é implantar um cronograma de ações partindo da Capital para depois se espalharem pelos demais municípios abalados pelo crack.
— As ações deverão iniciar-se por Porto Alegre por ser a maior cidade do Estado. Depois, nós estamos propondo que elas se alastrem por municípios da Região Metropolitana. Posteriormente, que seja estendido às cidades consideradas polos regionais e, por último, aos pequenos municípios — sustenta.
Na lista das cidades consideradas polos regionais constam Pelotas, Caxias do Sul, Rio Grande, Santa Maria, Passo Fundo, Alegrete, Bagé e Uruguaiana, revela o diretor do Departamento de Políticas Públicas sobre Drogas do Estado, Solimar Amaro.
Ele lembra que em 89,6% dos municípios gaúchos já foi registrado consumo de crack, conforme atestou um levantamento divulgado pela Confederação Nacional dos Municípios.
— Acreditamos que, ao final, se consiga chegar a todas as cidades com problema — aposta Amaro.
A confirmação sobre o roteiro a ser seguido pelo programa deverá ser feita ao final do dia de hoje, em entrevista coletiva prevista para ocorrer com a presença de técnicos, autoridades gaúchas e federais. É esperada a participação da ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello.
No evento, serão relatados os resultados preliminares das reuniões que se iniciaram na tarde de ontem e se estendem por todo o dia de hoje em um hotel no bairro Três Figueiras.
Durante toda a manhã de ontem, em Porto Alegre, o governo do Estado trabalhou na preparação das reuniões previstas para ocorrer com os técnicos federais, que embarcaram em um avião da FAB no início da tarde, em Brasília.
Ontem e hoje, os 40 técnicos se reúnem com colegas gaúchos para detalhar um plano que deverá abranger atendimento de saúde para usuários, projetos de reinserção social e repressão. Entre eles está a secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki.
O plano Crack, é Possível Vencer tem três eixos: cuidados (com ações prevendo a reintegração à sociedade), autoridade (com medidas executadas por órgãos policiais) e prevenção (um conjunto de iniciativas com objetivo de impedir o alastramento do vício).
O Rio Grande do Sul está em um grupo de oito Estados classificados como prioritários para receber ações federais contra as drogas. O orçamento da União previu R$ 42 milhões em medidas contra o crack no Estado em 2012.
A proposta será apresentada em uma reunião de trabalho aos 40 especialistas enviados pelos ministérios da Justiça, Saúde e Desenvolvimento Social que desembarcaram na tarde de segunda-feira na Capital com a intenção de elaborar um projeto conjunto.
Ele deverá estar pronto até a primeira quinzena de março, quando será formalizada a adesão do Rio Grande do Sul no programa Crack, é Possível Vencer. O secretário estadual da Justiça e dos Direitos Humanos, Fabiano Pereira, revela que a intenção do governo gaúcho é implantar um cronograma de ações partindo da Capital para depois se espalharem pelos demais municípios abalados pelo crack.
— As ações deverão iniciar-se por Porto Alegre por ser a maior cidade do Estado. Depois, nós estamos propondo que elas se alastrem por municípios da Região Metropolitana. Posteriormente, que seja estendido às cidades consideradas polos regionais e, por último, aos pequenos municípios — sustenta.
Na lista das cidades consideradas polos regionais constam Pelotas, Caxias do Sul, Rio Grande, Santa Maria, Passo Fundo, Alegrete, Bagé e Uruguaiana, revela o diretor do Departamento de Políticas Públicas sobre Drogas do Estado, Solimar Amaro.
Ele lembra que em 89,6% dos municípios gaúchos já foi registrado consumo de crack, conforme atestou um levantamento divulgado pela Confederação Nacional dos Municípios.
— Acreditamos que, ao final, se consiga chegar a todas as cidades com problema — aposta Amaro.
A confirmação sobre o roteiro a ser seguido pelo programa deverá ser feita ao final do dia de hoje, em entrevista coletiva prevista para ocorrer com a presença de técnicos, autoridades gaúchas e federais. É esperada a participação da ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello.
No evento, serão relatados os resultados preliminares das reuniões que se iniciaram na tarde de ontem e se estendem por todo o dia de hoje em um hotel no bairro Três Figueiras.
Durante toda a manhã de ontem, em Porto Alegre, o governo do Estado trabalhou na preparação das reuniões previstas para ocorrer com os técnicos federais, que embarcaram em um avião da FAB no início da tarde, em Brasília.
Ontem e hoje, os 40 técnicos se reúnem com colegas gaúchos para detalhar um plano que deverá abranger atendimento de saúde para usuários, projetos de reinserção social e repressão. Entre eles está a secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki.
O plano Crack, é Possível Vencer tem três eixos: cuidados (com ações prevendo a reintegração à sociedade), autoridade (com medidas executadas por órgãos policiais) e prevenção (um conjunto de iniciativas com objetivo de impedir o alastramento do vício).
O Rio Grande do Sul está em um grupo de oito Estados classificados como prioritários para receber ações federais contra as drogas. O orçamento da União previu R$ 42 milhões em medidas contra o crack no Estado em 2012.
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