Wando provocava comoção e arrastava grande público para festa da Capital
Gritaria e a cantoria lembravam os concertos de grandes astros do rock, com fãs entusiasmados se aglomerando no gargarejo para ficar o mais perto possível do ídolo
Festa dedicada ao som da década de 1980, a Balonê já trouxe a Porto Alegre artistas como Sidney Magal, Rosanah Fienngo, Ritchie, As Frenéticas, Leo Jaime, Kid Vinil, até um ex-Menudo. Nenhum desses nomes, porém, provocava tanta comoção e reunia um público tão heterogêneo quanto Wando. A última participação do cantor na festa em que discoteco com amigos foi em novembro passado, quando mais de 2,5 mil pessoas foram celebrar os 10 anos da Balonê no DC Arteplex embaladas pelo intérprete de Fogo e Paixão.
Quando Wando se apresentava, o show rolava tanto na plateia quanto no palco: a gritaria e a cantoria lembravam os concertos de grandes astros do rock, com fãs entusiasmados se aglomerando no gargarejo para ficar o mais perto possível do ídolo. Antes da abertura das portas, já se formava uma fila que misturava garotada, trintões, casais mais velhos e senhoras – todos aguardando pacientemente a apresentação do artista. Na derradeira vez, a produtora e DJ Taís Scherer teve que improvisar de última hora uns bancos na pista para as tiazinhas que foram conferir a função cedo _ "Não vai ter mesas?", perguntavam, imaginando talvez que estivessem em uma boate. Um varal com calcinhas estendido em frente ao palco como decoração durou pouco: mulheres, tanto as jovenzinhas quanto as bem maduras, e até marmanjos disputaram a tapa as peças, depois atiradas para que Wando as pegasse, mostrasse – e, claro, cheirasse.
No recente Planeta Atlântida, que rolou no final de semana passado no Litoral, fui abordado algumas vezes por pessoas que estiveram na edição anterior e que perguntavam se Wando não iria se apresentar. É que em 2011 a pista da Balonê no camarote do festival bombou quando Wando apareceu em cena, com sua pinta de galã de rodoviária, sorriso safado e fala mansa repleta de bordões com segundas e terceiras intenções, distribuindo rosas e maçãs, cantando suas músicas porno-românticas e secando o suor do rosto em calcinhas com dedicatórias escritas. Depois, no camarim, recebia todas as moças que queriam ser fotografadas ao seu lado com cortesia e discrição, como se não tivesse cantado minutos antes obscenidades como Gostosa, em que pede: "Levante a saia e me guarde bem de baixo / Vem por cima, vem por baixo, que eu te dou o meu querer".
Hoje, sem iaiá nem ioiô, as calcinhas estão a meio-pau.
Quando Wando se apresentava, o show rolava tanto na plateia quanto no palco: a gritaria e a cantoria lembravam os concertos de grandes astros do rock, com fãs entusiasmados se aglomerando no gargarejo para ficar o mais perto possível do ídolo. Antes da abertura das portas, já se formava uma fila que misturava garotada, trintões, casais mais velhos e senhoras – todos aguardando pacientemente a apresentação do artista. Na derradeira vez, a produtora e DJ Taís Scherer teve que improvisar de última hora uns bancos na pista para as tiazinhas que foram conferir a função cedo _ "Não vai ter mesas?", perguntavam, imaginando talvez que estivessem em uma boate. Um varal com calcinhas estendido em frente ao palco como decoração durou pouco: mulheres, tanto as jovenzinhas quanto as bem maduras, e até marmanjos disputaram a tapa as peças, depois atiradas para que Wando as pegasse, mostrasse – e, claro, cheirasse.
No recente Planeta Atlântida, que rolou no final de semana passado no Litoral, fui abordado algumas vezes por pessoas que estiveram na edição anterior e que perguntavam se Wando não iria se apresentar. É que em 2011 a pista da Balonê no camarote do festival bombou quando Wando apareceu em cena, com sua pinta de galã de rodoviária, sorriso safado e fala mansa repleta de bordões com segundas e terceiras intenções, distribuindo rosas e maçãs, cantando suas músicas porno-românticas e secando o suor do rosto em calcinhas com dedicatórias escritas. Depois, no camarim, recebia todas as moças que queriam ser fotografadas ao seu lado com cortesia e discrição, como se não tivesse cantado minutos antes obscenidades como Gostosa, em que pede: "Levante a saia e me guarde bem de baixo / Vem por cima, vem por baixo, que eu te dou o meu querer".
Hoje, sem iaiá nem ioiô, as calcinhas estão a meio-pau.
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