Arroio invade terrenos e ameaça casas no bairro São José, na Capital
Moradores já perderam boa parte dos pátios, devido à força das águas
Córrego passa atrás das residências e tem levado parte dos terrenos
Em oito anos, o aposentado Valdomiro Figueira da Silva, 63 anos, e os vizinhos da Rua Condor, no bairro São José, em Porto Alegre, dizem ter perdido cerca de 15 metros de terreno por conta de um córrego que passa nos fundos de casa. A cada chuva, as águas do Arroio Moinho se elevam e avançam sobre os limites das moradias, ameaçando as residências situadas no local.
Os moradores alegam que já procuraram o Departamento de Esgotos Pluviais (DEP), porém, nenhuma solução foi apresentada. Segundo Silva, o processo no departamento corre há aproximadamente cinco anos.
— Fui informado de que não haveria o que fazer na área, pois era uma área invadida. No entanto, eu tenho escritura do terreno — alega o morador.
O fiscal de loja Mauro Luciano dos Santos Adolfo, de 38 anos, também tem a casa ameaçada pelas águas do Arroio Moinho, mas nega ter invadido a área.
— Meu terreno é regularizado, pago IPTU todos os anos. Temo pela minha casa, que pode cair com a próxima chuva, assim como já aconteceu com duas residências aqui — afirma.
Para exemplificar as perdas, Valdomiro Silva lembra que, nos fundos do terreno que adquiriu há oito anos havia uma piscina e um muro. Hoje só sobraram restos de concreto.
— A água levou o muro e toda a área do pátio onde tinha a piscina — disse.
Contraponto
A assessoria de imprensa do DEP informou que seria necessária uma nova vistoria no local para poder se posicionar sobre o assunto. A visita seria feita por técnicos do departamento na tarde de terça-feira e um relatório sobre a situação seria divulgado na manhã desta quarta.
Os moradores alegam que já procuraram o Departamento de Esgotos Pluviais (DEP), porém, nenhuma solução foi apresentada. Segundo Silva, o processo no departamento corre há aproximadamente cinco anos.
— Fui informado de que não haveria o que fazer na área, pois era uma área invadida. No entanto, eu tenho escritura do terreno — alega o morador.
O fiscal de loja Mauro Luciano dos Santos Adolfo, de 38 anos, também tem a casa ameaçada pelas águas do Arroio Moinho, mas nega ter invadido a área.
— Meu terreno é regularizado, pago IPTU todos os anos. Temo pela minha casa, que pode cair com a próxima chuva, assim como já aconteceu com duas residências aqui — afirma.
Para exemplificar as perdas, Valdomiro Silva lembra que, nos fundos do terreno que adquiriu há oito anos havia uma piscina e um muro. Hoje só sobraram restos de concreto.
— A água levou o muro e toda a área do pátio onde tinha a piscina — disse.
Contraponto
A assessoria de imprensa do DEP informou que seria necessária uma nova vistoria no local para poder se posicionar sobre o assunto. A visita seria feita por técnicos do departamento na tarde de terça-feira e um relatório sobre a situação seria divulgado na manhã desta quarta.
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