Cena de Este Lado Para Cima - Isto Não é um Espetáculo, de SP
Crédito: Fabio Mirat / Divulgação / CP |
Cena de Este Lado Para Cima - Isto Não é um Espetáculo, de SP
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A homenagem ao ator e percussionista Zé da Terreira e os Camarins Solidários, casas de moradores que acolherão os artistas nas apresentações nos bairros, são algumas das novidades do 4º Festival de Teatro de Rua, que será realizado de 8 a 17 de abril, em Porto Alegre. Consolidado como um dos maiores eventos do gênero no Brasil, conta com 150 inscrições de grupos de 15 estados, numa demonstração cultural para a comunidade.
"O teatro de rua é herdeiro da Commedia Dell''Arte, do século XVI, mas hoje é difícil conceber um espetáculo de rua sem que seus artistas dominem as técnicas de interpretação, da dramaturgia dos espaços e diversos elementos, como, por exemplo, a ressignificação dos espaços públicos", afirma o coordenador do festival, Alexandre Vargas. As atividades são todas gratuitas e compostas por três eixos estruturais: apresentações teatrais; formação (workshops e oficinas) e reflexão (seminários, palestras e lançamentos de livros).
Ponto alto desta edição, o eixo formativo estimula a troca e interação. A programação abre com o workshop "A Cinética do Invisível", com Matteo Bonfitto, ator, diretor e pesquisador fundador do Performer Núcleo de Pesquisa e Criação Cênica (SP), dias 8 e 9 de abril. De 9 a 12 será a vez de o ator, diretor e gestor cultural Chico Pelúcio, um dos fundadores do grupo Galpão, falar de "Construção Cênica e Atuação nos Espaços Urbanos". Um dos maiores expoentes da dramaturgia nacional, Luís Alberto de Abreu, marcará presença no dia 10, na palestra "Cultura Popular: a Provocação de Novos Olhares de uma Dramaturgia de Rua". De 13 a 15, artistas locais e nacionais ganharão as ruas, primeiro no Centro da Capital; depois nos bairros e, finalmente, no Brique da Redenção. O encerramento será com o ator do Odin Teatret, Augusto Omolú, discorrendo sobre "A Dramaturgia da Dança dos Orixás", de 14 a 17. |
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