Relatório aponta erro de copiloto no voo 447, diz site
Durante tempestade, profissional elevou bico do avião, o que levou à perda de velocidade e sustentação
O procedimento equivocado de um dos copilotos, somado à falta de treinamento adequado e à disposição de informações no painel da cabine, seria a causa da queda do Airbus A-330 da Air France, que levou à morte 228 pessoas em viagem do Rio de Janeiro a Paris, na França, há três anos.
Essas foram as conclusões do relatório final do BEA (Escritório de Investigações e Análises), que deverá ser divulgado em 5 de julho, segundo o
GRÁFICO: veja todos os detalhes sobre a tragédia no Atlântico
Segundo o documento, que busca reconstituir o acidente do voo AF 447 em 2009, na ausência do comandante, que teria se retirado para dormir, o avião ficou com os copilotos. A baixa temperatura externa durante uma tempestade congelou os sensores, o que dificultou a medição de velocidade. Sem dados precisos, o Airbus saiu do piloto automático. O copiloto menos experiente estava no comando e, por razões desconhecidas elevou o bico do avião, o que levou à perda de velocidade e sustentação. O alarme de estol (que alerta para a perda de sustentação) teria tocado mais de 70 vezes.
A situação era ainda mais grave porque os pilotos não teriam treinamento sobre o que fazer nessas condições. O copiloto com mais experiência ainda teria dado a instrução correta para o mais jovem, mas, devido à falta de dados no painel, não percebeu a ação equivocada do colega, que mantinha a aeronave em subida. Assim, nem a volta do comandante, cerca de três minutos depois da queda do piloto automático, evitou o acidente.
Essas foram as conclusões do relatório final do BEA (Escritório de Investigações e Análises), que deverá ser divulgado em 5 de julho, segundo o
GRÁFICO: veja todos os detalhes sobre a tragédia no Atlântico
Segundo o documento, que busca reconstituir o acidente do voo AF 447 em 2009, na ausência do comandante, que teria se retirado para dormir, o avião ficou com os copilotos. A baixa temperatura externa durante uma tempestade congelou os sensores, o que dificultou a medição de velocidade. Sem dados precisos, o Airbus saiu do piloto automático. O copiloto menos experiente estava no comando e, por razões desconhecidas elevou o bico do avião, o que levou à perda de velocidade e sustentação. O alarme de estol (que alerta para a perda de sustentação) teria tocado mais de 70 vezes.
A situação era ainda mais grave porque os pilotos não teriam treinamento sobre o que fazer nessas condições. O copiloto com mais experiência ainda teria dado a instrução correta para o mais jovem, mas, devido à falta de dados no painel, não percebeu a ação equivocada do colega, que mantinha a aeronave em subida. Assim, nem a volta do comandante, cerca de três minutos depois da queda do piloto automático, evitou o acidente.
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