Novo Bombaja na pista
Duas equipes vão representar a UFSM em competição regional, no fim de semana
O modelo projetado neste ano foi apresentado na manhã de ontem na UFSM. Ele tem algumas novidades em relação ao último carro. Conforme o professor Iberê Luiz Nodari, orientador das equipes e um dos fundadores do projeto Bombaja, um dos principais avanços tecnológicos é a telemetria. O sistema permite que o carro envie dados de velocidade, suspensão e frequência da carroceria, entre outros, por meio de sinal de rádio aos boxes. Com as informações, a equipe avalia o desempenho do protótipo nos diferentes terrenos e dá dicas ao piloto para melhorar o andamento da prova.
A participação em Gravataí será um teste para a competição nacional, em fevereiro, em Piracicaba (SP). Segundo o professor, as provas são avaliações do projeto de engenharia.
? Serão analisados a escolha de componentes, a segurança, a resistência e o desempenho ? diz Nodari.
No sábado, haverá avaliação sobre a escolha de componentes, sobre o uso da telemetria e prova de segurança, entre outras. No domingo, será realizado o enduro com duas baterias de uma hora e meia cada, com demonstração de resistência e de como funciona, na prática, o carro. As equipes são pontuadas a cada prova, e o vencedor é o que somar mais pontos. O prêmio é um motor, que será usado nos protótipos. A última vitória da equipe foi em 2008. Para os alunos, o ganho maior está no aprendizado:
? A experiência faz a diferença na disputa por uma vaga no mercado de trabalho ? comenta Guilherme Padoin Rossi, 23 anos, um dos pilotos do BJ-10.
Cerca de 37 alunos de ao menos cinco cursos (engenharias Mecânica, Elétrica e Acústica, Ciência da Computação e Comunicação Social) integram o projeto. Desses, 22 participarão da competição ? 11 por equipe.
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