Começam a surgir nomes para disputa à reitoria da UFRGS
Pelo menos três pré-candidatos de oposição devem concorrer à vaga
Foi dada a largada à disputa pelo comando da reitoria da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a maior instituição de Ensino Superior do Estado.
Em meio à definição acertada ontem pelo Conselho Universitário (Consun) do formato de cálculo dos votos de estudantes, professores e funcionários, começa a ganhar corpo fora dos corredores e das salas de aula a especulação sobre os possíveis adversários do atual reitor, Carlos Alexandre Netto.
Em junho, 44 mil pessoas terão nas mãos o poder de decidir quem irá comandar, pelos próximos quatro anos, um orçamento anual que ultrapassa R$ 1 bilhão.
Ainda que a campanha não tenha sido deflagrada oficialmente – a inscrição das chapas ocorre a partir do dia 26 –, pelo menos três nomes surgem como pré-candidatos de oposição.
Longe de temas polêmicos como a política de cotas, todos apontam uma mudança no perfil da universidade como principal plataforma eleitoral. O consenso entre o posicionamento de Jairton Dupont, Philippe Navaux e Francisco Bragança de Souza é de que a administração da UFRGS precisa se aproximar mais dos anseios da comunidade acadêmica e da sociedade gaúcha.
Não está descartado, entretanto, um acordo em torno de apenas um nome e nem o surgimento de outros candidatos. Atual comandante da reitoria e candidato declarado à reeleição, Netto prefere esperar o início oficial da campanha para se manifestar sobre a disputa.
A consulta à comunidade acadêmica na instituição obedece a uma lei federal que estabelece o peso de 70% ao voto dos docentes, 15% ao dos estudantes e 15% ao dos servidores.
Para o presidente da comissão especial que apresentou a proposta de cálculo – a partir dos votos válidos – aprovada pelo Consun ontem, Celso Loureiro Chaves, a clareza da nova fórmula deve evitar que a eleição seja embaralhada novamente por uma discussão em torno do método de contagem de votos. Na última eleição, em 2008, a ex-reitora Wrana Panizzi contestou a vitória de Netto.
A ex-reitora e protagonista do embate ferrenho com o atual reitor afirmou ainda não querer se manifestar sobre a eleição deste ano. Questionada da possibilidade de concorrer novamente ou de declarar apoio a algum pré-candidato, Wrana apenas disse:
— Sou uma pessoa que normalmente não fico quieta.
Em meio à definição acertada ontem pelo Conselho Universitário (Consun) do formato de cálculo dos votos de estudantes, professores e funcionários, começa a ganhar corpo fora dos corredores e das salas de aula a especulação sobre os possíveis adversários do atual reitor, Carlos Alexandre Netto.
Em junho, 44 mil pessoas terão nas mãos o poder de decidir quem irá comandar, pelos próximos quatro anos, um orçamento anual que ultrapassa R$ 1 bilhão.
Ainda que a campanha não tenha sido deflagrada oficialmente – a inscrição das chapas ocorre a partir do dia 26 –, pelo menos três nomes surgem como pré-candidatos de oposição.
Longe de temas polêmicos como a política de cotas, todos apontam uma mudança no perfil da universidade como principal plataforma eleitoral. O consenso entre o posicionamento de Jairton Dupont, Philippe Navaux e Francisco Bragança de Souza é de que a administração da UFRGS precisa se aproximar mais dos anseios da comunidade acadêmica e da sociedade gaúcha.
Não está descartado, entretanto, um acordo em torno de apenas um nome e nem o surgimento de outros candidatos. Atual comandante da reitoria e candidato declarado à reeleição, Netto prefere esperar o início oficial da campanha para se manifestar sobre a disputa.
A consulta à comunidade acadêmica na instituição obedece a uma lei federal que estabelece o peso de 70% ao voto dos docentes, 15% ao dos estudantes e 15% ao dos servidores.
Para o presidente da comissão especial que apresentou a proposta de cálculo – a partir dos votos válidos – aprovada pelo Consun ontem, Celso Loureiro Chaves, a clareza da nova fórmula deve evitar que a eleição seja embaralhada novamente por uma discussão em torno do método de contagem de votos. Na última eleição, em 2008, a ex-reitora Wrana Panizzi contestou a vitória de Netto.
A ex-reitora e protagonista do embate ferrenho com o atual reitor afirmou ainda não querer se manifestar sobre a eleição deste ano. Questionada da possibilidade de concorrer novamente ou de declarar apoio a algum pré-candidato, Wrana apenas disse:
— Sou uma pessoa que normalmente não fico quieta.
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