Vencedor da Copa do Brasil em 2001, Tite vê Grêmio com chances de ser penta
Tricolor teve 100% de aproveitamento nos primeiros seis jogos da competição
Luxemburgo era o técnico do Corinthians derrotado pelo
Grêmio de Luís Mário em 2001
A imagem do futebol vistoso e ao mesmo tempo eficiente jogado pelo Grêmio na
Copa do Brasil de 2001 segue viva na memória dos torcedores.
Comandada por Tite, a equipe deu ao clube seu último título de expressão nacional.
oje no Corinthians — o mesmo time que o Grêmio bateu na final de 2001, à época treinado pelo mesmo Vanderlei Luxemburgo que hoje comanda o Grêmio —, Tite vê chances concretas de o clube gaúcho ganhar pela quinta vez o torneio. Mas alerta para os riscos das duas partidas contra o Bahia, a primeira delas na próxima quinta-feira, às 21h, em Salvador.
— É muito difícil jogar em Pituaçu. A torcida joga junto. E vai lotar o estádio. Contra times de tradição, como o Grêmio, ela fica o tempo todo ao lado do Bahia — avisa o treinador, ao citar as dificuldades enfrentadas por sua equipe em Salvador no Brasileirão de 2011 (ainda assim, o Corinthians venceu por 1 a 0).
Tite vê semelhanças entre Copa do Brasil e Libertadores, torneio que tem o Corinthians como um dos classificados para as quartas de final, fase em que cruzará com o Vasco. São competições, segundo o treinador, "com pequena margem para erro". Nesse sentido, ele vê o Grêmio como candidato real ao título, por já ter definido um estilo de jogo.
— Uma equipe vai se formatando durante a competição. É o que está havendo com o Grêmio — entende.
Ele concorda com o diagnóstico de Luxemburgo, que define o Grêmio como um time pesado, sem técnica esmerada, de futebol por vezes feio. Acha que o treinador paga o preço de não ter sido o responsável pela montagem do grupo no início da temporada.
Tite ainda se emociona ao falar da equipe formada por ele em 2001. Revela que a ideia do esquema 3-5-2 surgiu em meio a uma partida (cujo adversário não recorda) em que os dois atacantes atuavam "enfiados" e limitavam os movimentos de seu sistema defensivo. Era preciso contar com um terceiro zagueiro para desafogar. Naquele modelo, Marinho e Roger se destacavam como zagueiros que, além de marcarem muito bem, também apareciam na frente, de forma surpreendente. Tite está convencido de que o Grêmio de 2001 foi uma das equipes de futebol mais "bonito e envolvente" que dirigiu na carreira.
— A equipe triangulava em todos os cantos do gramado. Tinga tinha uma mobilidade impressionante. Eduardo Costa estava muito bem. Zinho e Marcelinho Paraíba estavam explodindo. Luís Mário vivia a melhor fase de sua carreira. Era uma equipe de grande técnica, que fazia uma marcação agressiva e leal — recorda.
Arrancadas
Na Copa do Brasil de 2012, o Grêmio teve 100% de aproveitamento nos primeiros seis jogos:
River-PI 2x3 Grêmio
Grêmio 3x1 River-PI
Ipatinga 0x1 Grêmio
Grêmio 3x0 Ipatinga
Fortaleza 0x2 Grêmio
Grêmio 2x0 Fortaleza
Na campanha dos quatro títulos de Copa do Brasil, só em 1989 o Grêmio venceu os seis primeiros jogos (um deles por WO, contra o Mixto-MT).
Em 1994 e em 1997, passou invicto, mas com dois empates.
Em 2001, precisou reverter duas derrotas na partida de ida, para Vila Nova-MG e Santa Cruz.
Comandada por Tite, a equipe deu ao clube seu último título de expressão nacional.
oje no Corinthians — o mesmo time que o Grêmio bateu na final de 2001, à época treinado pelo mesmo Vanderlei Luxemburgo que hoje comanda o Grêmio —, Tite vê chances concretas de o clube gaúcho ganhar pela quinta vez o torneio. Mas alerta para os riscos das duas partidas contra o Bahia, a primeira delas na próxima quinta-feira, às 21h, em Salvador.
— É muito difícil jogar em Pituaçu. A torcida joga junto. E vai lotar o estádio. Contra times de tradição, como o Grêmio, ela fica o tempo todo ao lado do Bahia — avisa o treinador, ao citar as dificuldades enfrentadas por sua equipe em Salvador no Brasileirão de 2011 (ainda assim, o Corinthians venceu por 1 a 0).
Tite vê semelhanças entre Copa do Brasil e Libertadores, torneio que tem o Corinthians como um dos classificados para as quartas de final, fase em que cruzará com o Vasco. São competições, segundo o treinador, "com pequena margem para erro". Nesse sentido, ele vê o Grêmio como candidato real ao título, por já ter definido um estilo de jogo.
— Uma equipe vai se formatando durante a competição. É o que está havendo com o Grêmio — entende.
Ele concorda com o diagnóstico de Luxemburgo, que define o Grêmio como um time pesado, sem técnica esmerada, de futebol por vezes feio. Acha que o treinador paga o preço de não ter sido o responsável pela montagem do grupo no início da temporada.
Tite ainda se emociona ao falar da equipe formada por ele em 2001. Revela que a ideia do esquema 3-5-2 surgiu em meio a uma partida (cujo adversário não recorda) em que os dois atacantes atuavam "enfiados" e limitavam os movimentos de seu sistema defensivo. Era preciso contar com um terceiro zagueiro para desafogar. Naquele modelo, Marinho e Roger se destacavam como zagueiros que, além de marcarem muito bem, também apareciam na frente, de forma surpreendente. Tite está convencido de que o Grêmio de 2001 foi uma das equipes de futebol mais "bonito e envolvente" que dirigiu na carreira.
— A equipe triangulava em todos os cantos do gramado. Tinga tinha uma mobilidade impressionante. Eduardo Costa estava muito bem. Zinho e Marcelinho Paraíba estavam explodindo. Luís Mário vivia a melhor fase de sua carreira. Era uma equipe de grande técnica, que fazia uma marcação agressiva e leal — recorda.
Arrancadas
Na Copa do Brasil de 2012, o Grêmio teve 100% de aproveitamento nos primeiros seis jogos:
River-PI 2x3 Grêmio
Grêmio 3x1 River-PI
Ipatinga 0x1 Grêmio
Grêmio 3x0 Ipatinga
Fortaleza 0x2 Grêmio
Grêmio 2x0 Fortaleza
Na campanha dos quatro títulos de Copa do Brasil, só em 1989 o Grêmio venceu os seis primeiros jogos (um deles por WO, contra o Mixto-MT).
Em 1994 e em 1997, passou invicto, mas com dois empates.
Em 2001, precisou reverter duas derrotas na partida de ida, para Vila Nova-MG e Santa Cruz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário