EPTC prevê para abril a liberação do trecho inicial da ciclovia da Avenida Ipiranga
Via receberá primeiro módulo da nova estrutura, abrindo caminho para as bicicletas até o mês que vem
Na próxima sexta-feira, mais de dois meses depois de a obra empacar, a ciclovia da Avenida Ipiranga, em Porto Alegre, volta a tomar forma.
Passado o impasse resultante da rejeição estética ao guardacorpo que seria instalado para proteger os ciclistas em caso de queda, a via receberá o primeiro módulo da nova estrutura, abrindo caminho para a liberação do trecho inicial da ciclovia para as bicicletas até abril.
A previsão é de que o trecho entre as avenidas da Azenha e Erico Verissimo, de 456 metros de extensão, esteja pronto até 31 de março, segundo o diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari.
A seguir, os ciclistas poderão testar a ciclovia, momento aguardado por muitos deles. Morador de Porto Alegre e ativista da bicicleta, o juiz federal da Vara de Execuções Fiscais e Previdenciárias de Canoas Daniel Luersen diz ver “com bons olhos” a ideia sair do papel:
— Do meu ponto de vista, é emblemático para uma cidade ter uma ciclovia em uma de suas vias principais. E que a usem como experiência, vendo o que funcionou e o que não funcionou. Porto Alegre é uma das cidades com menor extensão de ciclovias. De alguma maneira, tem que começar.
Há também os ciclistas mais céticos, como a cientista social Renata Signoretti, que cogita utilizar a ciclovia da Ipiranga para ir ao trabalho quando estiver pronta. Ela considera ainda insuficiente a extensão que deverá estar liberada até o final do mês. Por enquanto, não utilizará.
Conheça o projeto vencedor:
Rodrigo Troyano
(Clique na imagem para ver o projeto completo)
Meses foram gastos para produzir novo guardacorpo
A demora na retomada da obra se deve à busca por um guardacorpo alternativo ao que estava sendo colocado, feito de madeira. As críticas da população e de especialistas levaram a EPTC a se unir à seção gaúcha do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB-RS) e criar um concurso para escolher o novo modelo.
Foram apresentados 37 trabalhos. O escolhido foi o projeto do arquiteto Rodrigo Troyano. Feito de plástico reciclado, o guardacorpo projetado por Troyano é capaz de absorver impactos. Os últimos meses foram gastos para produzir o material que comporá o guardacorpo.
A ciclovia da Ipiranga terá 9,4 quilômetros de extensão, entre as avenidas Edvaldo Pereira Paiva e Antônio de Carvalho. O prazo para finalizar o trecho da Erico Verissimo até a avenida Edvaldo Pereira Paiva é final de junho. A previsão de entrega de toda a ciclovia é para o final deste ano.
Passado o impasse resultante da rejeição estética ao guardacorpo que seria instalado para proteger os ciclistas em caso de queda, a via receberá o primeiro módulo da nova estrutura, abrindo caminho para a liberação do trecho inicial da ciclovia para as bicicletas até abril.
A previsão é de que o trecho entre as avenidas da Azenha e Erico Verissimo, de 456 metros de extensão, esteja pronto até 31 de março, segundo o diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari.
A seguir, os ciclistas poderão testar a ciclovia, momento aguardado por muitos deles. Morador de Porto Alegre e ativista da bicicleta, o juiz federal da Vara de Execuções Fiscais e Previdenciárias de Canoas Daniel Luersen diz ver “com bons olhos” a ideia sair do papel:
— Do meu ponto de vista, é emblemático para uma cidade ter uma ciclovia em uma de suas vias principais. E que a usem como experiência, vendo o que funcionou e o que não funcionou. Porto Alegre é uma das cidades com menor extensão de ciclovias. De alguma maneira, tem que começar.
Há também os ciclistas mais céticos, como a cientista social Renata Signoretti, que cogita utilizar a ciclovia da Ipiranga para ir ao trabalho quando estiver pronta. Ela considera ainda insuficiente a extensão que deverá estar liberada até o final do mês. Por enquanto, não utilizará.
Conheça o projeto vencedor:
Rodrigo Troyano
(Clique na imagem para ver o projeto completo)
Meses foram gastos para produzir novo guardacorpo
A demora na retomada da obra se deve à busca por um guardacorpo alternativo ao que estava sendo colocado, feito de madeira. As críticas da população e de especialistas levaram a EPTC a se unir à seção gaúcha do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB-RS) e criar um concurso para escolher o novo modelo.
Foram apresentados 37 trabalhos. O escolhido foi o projeto do arquiteto Rodrigo Troyano. Feito de plástico reciclado, o guardacorpo projetado por Troyano é capaz de absorver impactos. Os últimos meses foram gastos para produzir o material que comporá o guardacorpo.
A ciclovia da Ipiranga terá 9,4 quilômetros de extensão, entre as avenidas Edvaldo Pereira Paiva e Antônio de Carvalho. O prazo para finalizar o trecho da Erico Verissimo até a avenida Edvaldo Pereira Paiva é final de junho. A previsão de entrega de toda a ciclovia é para o final deste ano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário