quarta-feira, 14 de março de 2012

Piratini dá largada para sucessão do sistema atual de pedágios


Governador Tarso Genro assinou edital de contratação de consultoria para avaliar polos


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Quem estiver transitando por estradas hoje abarcadas pelos polos de pedágio Metropolitano, Caxias do Sul e Lajeado no dia 7 de julho de 2013 poderá ser surpreendido: as cancelas das praças possivelmente estarão erguidas e, os condutores, desobrigados de pagar a tarifa de R$ 6,70.

O Piratini admitiu este cenário pela primeira vez na terça-feira, após solenidade em que o governador Tarso Genro assinou o edital de contratação de consultoria que irá projetar, ao custo máximo de R$ 8 milhões, o novo modelo de concessões rodoviárias do Estado.

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As pretensões de Tarso esbarram nos prazos. O governo precisará tocar dois processos licitatórios antes de contratar as empresas responsáveis por gerir as estradas futuramente.

A equipe do governador já sabe que as novas concessionárias dificilmente estarão contratadas antes de setembro de 2013, desconsiderando eventuais contestações judiciais de resultados de licitações que podem dilatar o prazo ainda mais.

O problema é que o primeiro lote de concessões – envolvendo os polos Metropolitano, Caxias do Sul e Lajeado, todos controlados pelo consórcio Univias – será encerrado no dia 7 de julho de 2013.

Os contratos dos outros quatro polos expiram em novembro e dezembro do próximo ano. Diante do cenário, está praticamente configurada a necessidade de o governo retomar as estradas hoje administradas pelo Univias para não deixá-las definhando enquanto a contratação de novas concessionárias não for finalizada.

— O prazo é apertado, mas acreditamos que dá para cumpri-lo. O que nós poderemos ter no final das concessões é um período de transição em que o Estado vai assumir as suas responsabilidades. Isso não atrapalha. Não vai ser por problemas de prazo que as atuais concessões vão ser renovadas — revelou Tarso, mantendo discurso contra a prorrogação.

Secretário assegura que o cidadão “não terá prejuízos”

O secretário de Infraestrutura e Logística, Beto Albuquerque, projetou que um provável “período de transição” poderá levar o Piratini a retomar a responsabilidade pela manutenção dos cerca de 800 quilômetros de estradas estaduais que fazem parte do programa de concessões.

Os 1,2 mil quilômetros de rodovias federais inclusos nos polos seriam devolvidos à União.

— Estaremos preparados para qualquer circunstância. Poderemos fazer a transição sem nenhuma descontinuidade na manutenção e qualidade das rodovias. O cidadão não terá prejuízos — assegurou Beto.

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