"Em Pequim senti que não era culpa minha. Agora foi", diz Fabiana Murer
Brasileira lamenta força do vento e fala sobre salto "inconstante" ao comentar eliminação
Atleta terminou a eliminatória na 14ª posição Foto: Franck Fife / AFP
Responsável pela principal surpresa do dia com sua desclassificação precoce nas eliminatórias do salto com vara, Fabiana Murer disse que foi atrapalhada pelo vento em sua terceira tentativa. Ela evitou relacionar a decepção dos Jogos Olímpicos de Londres com a de Pequim, quando se desestabilizou após ter sua vara perdida pela organização.
— A frustração de Pequim é diferente desta. Em Pequim senti que não era culpa minha e agora foi. Não consegui fazer. Tinha todo o material e todas as condições iguais às das outras meninas — afirmou Murer, dizendo ainda estar "anestesiada".
Em sua preparação para Londres, a saltadora optou por não participar da temporada indoor e priorizar os treinamentos. Na época, ela tinha projetado saltar cinco metros.
— Estou contente com o treinamento que fiz e com meu salto. Posso saltar alto, mas ele precisa ser mais constante. Não adianta parar nas marcas pequenas. Ao mesmo tempo em que treinei bastante, quis fazer evoluções no meu salto. As pequenas mudanças para tentar saltar mais alto o deixaram inconstante. Não tenho tanto ritmo de salto e tanta certeza do que estou fazendo quanto antigamente — disse a brasileira, que não conseguiu superar a marca de 4,55m em Londres.
Principal favorita ao ouro, Yelena Isinbayeva completou o salto em sua primeira tentativa. Ela comentou a eliminação da brasileira:
— Olha, só posso dizer que às vezes a classificação é mais difícil do que a final em si — comentou.
Fabiana Murer terminou a eliminatória na 14ª posição e avançaram as 12 melhores.
— A frustração de Pequim é diferente desta. Em Pequim senti que não era culpa minha e agora foi. Não consegui fazer. Tinha todo o material e todas as condições iguais às das outras meninas — afirmou Murer, dizendo ainda estar "anestesiada".
Em sua preparação para Londres, a saltadora optou por não participar da temporada indoor e priorizar os treinamentos. Na época, ela tinha projetado saltar cinco metros.
— Estou contente com o treinamento que fiz e com meu salto. Posso saltar alto, mas ele precisa ser mais constante. Não adianta parar nas marcas pequenas. Ao mesmo tempo em que treinei bastante, quis fazer evoluções no meu salto. As pequenas mudanças para tentar saltar mais alto o deixaram inconstante. Não tenho tanto ritmo de salto e tanta certeza do que estou fazendo quanto antigamente — disse a brasileira, que não conseguiu superar a marca de 4,55m em Londres.
Principal favorita ao ouro, Yelena Isinbayeva completou o salto em sua primeira tentativa. Ela comentou a eliminação da brasileira:
— Olha, só posso dizer que às vezes a classificação é mais difícil do que a final em si — comentou.
Fabiana Murer terminou a eliminatória na 14ª posição e avançaram as 12 melhores.
LANCEPRESS
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