Atravessar ou parar?
Pedestres ficam na dúvida entre seguir a travessia em vias que têm duas pistas
Ruas e avenidas de grande fluxo de veículos e que contam com duas faixas permitem que motoristas trafeguem mais rápido para evitar congestionamentos. Mas e como fica a segurança dos pedestres para atravessar nesses locais? Muitos se dizem inseguros em trechos onde são frequentes os casos em que um motorista dá passagem ao pedestre, mas o veículo na pista ao lado não para.
Foi em uma situação assim que o padre Bernardino Trevisan, 87 anos, foi atropelado na faixa de segurança da Avenida Medianeira, em abril. Caso semelhante aconteceu na Avenida Dores com a pequena Luiza Helena, 5 anos. Um veículo freou bruscamente para a menina atravessar na faixa, diferente do carro ao lado, que seguiu e atropelou a menina.
O Diário foi até as avenidas Presidente Vargas (entre a Serafim Valandro e Duque de Caxias), e Medianeira (entre a Visconde de Pelotas e a Barão do Triunfo). Nesses dois trechos, com faixas de segurança, a prudência de alguns é frequentemente atrapalhada pela falta de respeito de outros.
A presidente é bastante usada por pessoas que desembarcam de paradas de ônibus perto da faixa de segurança. Os pedestres têm medo de cruzar a faixa quando apenas um carro para. Muitos optam por esperar.
? Prefiro passar só quando não vem nenhum carro ? admite a dona de casa Elizabeth da Silva, 53 anos.
Em meio ao grande movimento, um flagrante. O motorista de um ônibus parou para o pedestre Paulo Fernandes, 35 anos. Quando ele iniciou a travessia, o carro que vinha ao lado do coletivo não freou.
? Tem que ser ligeiro ? diz o pedestre.
Prudência ? O mesmo ocorre na Medianeira. O estudante Rodrigo Nicolau, 17 anos, não coloca o pé na faixa enquanto os carros não param.
Essa é a recomendação do tenente-coronel Wladimir Comassetto, comandante do 1º Regimento de Polícia Montada (1º RPMon) da Brigada Militar.
? O pedestre só deve iniciar a travessia quando os carros das duas pistas estiverem parados ? explica.
Já para os motoristas, o certo é observar o veículo da pista ao lado. Se um parar em uma faixa de segurança, o outro também deve frear. Comassetto afirma que ligar o pisca-alerta também ajuda a visualizar a parada para os carros que estão atrás.
Foi em uma situação assim que o padre Bernardino Trevisan, 87 anos, foi atropelado na faixa de segurança da Avenida Medianeira, em abril. Caso semelhante aconteceu na Avenida Dores com a pequena Luiza Helena, 5 anos. Um veículo freou bruscamente para a menina atravessar na faixa, diferente do carro ao lado, que seguiu e atropelou a menina.
O Diário foi até as avenidas Presidente Vargas (entre a Serafim Valandro e Duque de Caxias), e Medianeira (entre a Visconde de Pelotas e a Barão do Triunfo). Nesses dois trechos, com faixas de segurança, a prudência de alguns é frequentemente atrapalhada pela falta de respeito de outros.
A presidente é bastante usada por pessoas que desembarcam de paradas de ônibus perto da faixa de segurança. Os pedestres têm medo de cruzar a faixa quando apenas um carro para. Muitos optam por esperar.
? Prefiro passar só quando não vem nenhum carro ? admite a dona de casa Elizabeth da Silva, 53 anos.
Em meio ao grande movimento, um flagrante. O motorista de um ônibus parou para o pedestre Paulo Fernandes, 35 anos. Quando ele iniciou a travessia, o carro que vinha ao lado do coletivo não freou.
? Tem que ser ligeiro ? diz o pedestre.
Prudência ? O mesmo ocorre na Medianeira. O estudante Rodrigo Nicolau, 17 anos, não coloca o pé na faixa enquanto os carros não param.
Essa é a recomendação do tenente-coronel Wladimir Comassetto, comandante do 1º Regimento de Polícia Montada (1º RPMon) da Brigada Militar.
? O pedestre só deve iniciar a travessia quando os carros das duas pistas estiverem parados ? explica.
Já para os motoristas, o certo é observar o veículo da pista ao lado. Se um parar em uma faixa de segurança, o outro também deve frear. Comassetto afirma que ligar o pisca-alerta também ajuda a visualizar a parada para os carros que estão atrás.
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